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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Por que eu não sou atendido por Deus?

Um pai daria um revólver carregado ou uma navalha para o filho brincar? Não, é claro que não, mesmo que o filho esperneie e chore.
Algumas vezes pedimos a Deus coisas que não são boas e que podem ser um perigo para a nossa alma. Então, o que faz o bom Pai? Não nos atende, mesmo que fiquemos magoados com Ele. Jesus disse aos Apóstolos um dia: “Não sabeis o que pedis!”.
Muitas vezes Deus diz “NÃO” aos nossos pedidos, por pura misericórdia, como o pai que se nega a dar uma navalha nas mãos do filhinho. No Céu entenderemos e agradeceremos…

Muita gente pensa que só temos a bênção de Deus na prosperidade, quando tudo vai bem e gozamos a vida. Não é verdade; somos lembrados por Deus durante as provações.
Os Apóstolos passaram aquela noite toda sem pescar. Eis que chega Jesus e lhes ordena: “Lançai a rede a vossa direita”. E ela se encheu de peixes. Só depois da noite inteira de pescaria inútil é que Jesus aparece…
Às vezes lutamos anos contra um problema, e eis que, de repente, quando menos esperamos, ficamos livres do mal. É a graça benfazeja de Deus. O povo diz sabiamente que “Deus tarda, mas não falha”.

Na verdade Ele tem a hora certa de agir; e isto só Ele sabe. Quanto a nós devemos nos manter em oração perseverante, humilde e confiante.
Nunca deixar de rezar, nunca impor nada a Deus e nunca desanimar de pedir e nem perder a fé. Deus tem a sua hora; e nós temos que saber esperá-la com fé.
Quem conhece os desígnios de Deus? Quem sabe o que de fato é bom para nós mesmos?

Quantas vezes nos enganamos nesta vida! Muitas vezes um filhinho se revolta contra o pai porque este não o deixa brincar com uma faca ou perto do fogo!
Muitas vezes somos assim com Deus; filhos birrentos que se revoltam contra o pai que não nos dá o que nos é prejudicial.
A história da Igreja está cheia de exemplos de pessoas que só receberam a graça procurada depois de muitos anos. O melhor exemplo talvez seja o de Santa Mônica, a mãe de santo Agostinho. Esta mulher simples e ao mesmo tempo heroica, rezou com fé, perseverança e humildade, durante 20 anos pela conversão do seu amado e fogoso Agostinho.
Em suas “Confissões” ele confessa que as lágrimas de sua mãe eram como que o sangue do seu coração destilado em seus olhos, diante do Sacrário. Mas um dia ele se converteu…

É preciso notar que a única coisa que esta mulher pedia insistentemente a Deus, sem nunca desanimar, era que o seu filho se tornasse um bom cristão. Nada mais. Mas quando ele se converteu, não apenas se fez um bom cristão, mas logo se tornou um brilhante sacerdote, depois aclamado bispo, e então, um dos mais importantes Padres da Igreja, defendeu a fé contra as heresias do arianismo, pelagianismo, e outros erros; e hoje é um dos maiores santos e doutores da Igreja, que nunca deixou de influenciar o mundo.
Tudo aconteceu porque aquela mulher não desanimou de pedira Deus, com fé, perseverança e humildade.

Parece que Deus às vezes demora em nos atender os pedidos, porque quer nos dar coisas melhores… Tenhamos calma, e fé.
Tenho para comigo que sempre conseguiremos de Deus o que precisamos, desde que não desanimemos de pedir. Deus é bom Pai.

Em Deus tanto mais se lucra, quanto mais se sabe esperar. É como uma conta de poupança, é preciso esperar o rendimento com paciência. Muitas vezes a impaciência e a revolta afastam a graça que já se aproximava.

Prof. Felipe Aquino

Fonte:cleofas.com.br

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Papa Francisco convoca vigília de oração pela paz na Síria e no mundo


Diante do conflito que assola a Síria, o Papa convoca os cristãos para o jejum e a oração e pede "que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz".

"Nunca mais a guerra!" O Papa Francisco pediu, no domingo, durante a oração do Angelus, que os cristãos – bem como todos "os homens de boa vontade" – rezassem pela paz. "Queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz", disse.

O apelo do Pontífice foi feito um dia após o anúncio de Barack Obama de que os Estados Unidos interviriam na Síria, devido a um ataque com armas químicas ocorrido no país. O Santo Padre convocou, para o próximo dia 7 de setembro, "um dia de jejum e de oração pela paz" na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro. "No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00 até as 24h00, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo."

Há alguns dias, um atentado com bombas químicas matou centenas de pessoas na Síria. Circularam na Internet várias imagens e vídeos de crianças desfalecidas agonizando e inúmeros cadáveres estendidos no chão, o que causou imediatamente comoção mundial. O Papa Francisco deplorou "o uso das armas naquele país atormentado, especialmente entre a população civil e indefesa". "Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações aos quais não se pode escapar", alertou o Pontífice.

No último dia 31, o presidente dos Estados Unidos fez um pronunciamento oficial sobre a questão e decidiu que vai fazer uma intervenção militar na Síria. Obama disse estar pronto para realizar a operação, mas quer o aval do Congresso norte-americano antes.

As consequências de uma operação deste tipo, mesmo que "limitada", nas palavras de Obama, não podem ser suficientemente calculadas. Com a intervenção estadunidense no Oriente Médio, um verdadeiro "barril de pólvora", cresce o risco de um conflito de grandes proporções, especialmente diante da onda de protestos que tem tomado conta dos países árabes nos últimos dias.

Também é esta a avaliação do arcebispo da Igreja Ortodoxa Síria, Eustathius Matta Roham. "É fácil dar início aos ataques aéreos contra a Síria – diz –, mas é difícil pôr fim à guerra e às consequências destes ataques para todo o Oriente Médio". Para o prelado, uma intervenção agora seria terrível. "Em todas as partes da Síria e fora dela, os fiéis estão rezando para que não aconteça o ataque por parte dos países estrangeiros contra a Síria e para que se possa construir a paz em toda a região."

Na mesma linha de raciocínio, o Papa Francisco pediu "às partes envolvidas no conflito" que escutassem "a voz da sua consciência" e que não se fechassem em si mesmos, mas tratando "o outro como um irmão" e "superando o confronto cego", assumissem "com coragem e decisão o caminho do encontro e da negociação". "Com a mesma força, exorto também a Comunidade Internacional a fazer todo o esforço para promover, sem mais demora, iniciativas claras a favor da paz naquela nação, baseadas no diálogo e na negociação, para o bem de toda a população síria."

Impossível não associar o ardente chamado de Francisco à paz aos dias turbulentos que precederam a infeliz tragédia da Segunda Guerra Mundial. Naquela ocasião, há aproximados 74 anos, o venerável Papa Pio XII pedia aos homens que voltassem a compreender-se e que fizessem negociações para firmar a paz. "O perigo é iminente, mas ainda tem tempo. Nada se perde com a paz. Tudo pode ser perdido com a guerra."

Hoje, a voz do Papa se levanta de novo para rogar a concórdia entre as nações. Ela pede "que o grito da paz se erga alto para que chegue até o coração de cada um" e "que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz". Que as palavras do Sumo Pontífice neste momento difícil sejam acolhidas pelos homens. E que a Virgem Santíssima, Rainha da Paz, afaste do mundo o flagelo da guerra.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere | Informações: Vatican Insider