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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Como surgiu a oração do Santo Rosário


A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.

No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.

A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário a rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.

O Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque junto com ele está a majestosa história de nossa salvação. Com o rosário, meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos dá o que pedimos. Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa, porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que sua mãe lhe pede. Em cada uma de suas aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.

O Rosário é composto de dois elementos: oração mental e oração verbal.
No Santo Rosário a oração mental é a meditação sobre os principais mistérios ou episódios da vida, morte e glória de Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.
A oração verbal consiste em recitar quinze dezenas (Rosário completo) ou cinco dezenas do Ave Maria, cada dezena iniciada por um Pai Nosso, enquanto meditamos sobre os mistério do Rosário.

A Santa Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1214 de uma forma milagrosa: quando a Virgem apareceu a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.


Fonte: ACI
13/12/2010

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Como superar as tristezas


Com um rosto sorridente, o homem duplica as capacidades que possui.
Esta é uma receita espiritual para quem quer vencer, em Deus, todas as suas tristezas; não guardá-las consigo, nenhuma, entregar todas a Deus, de verdade.
Se você quer ser feliz, então, proíba a si mesmo de cultivar a tristeza, se mostrar de rosto triste e mal-humorado.
Olhe para trás e veja quantos sofrem mais do que você, com câncer, numa cadeira de rodas, num leito de hospital,... e mude já este rosto triste, ainda que tenha de fazer violência a você mesmo. Cultive a alegria; ela espalha bênçãos; ela contagia os outros. Alimentar tristezas é criar um clima de intranquilidade que gera enfermidade.

Seja feliz, porque muitos precisam de você para viver, muitos esperam o seu sorriso, muitos precisam se contagiar com a sua alegria. Lembre-se, viver é um privilégio, por isso, você precisa cultivar, diariamente, a planta preciosa da alegria. Você tem o direito de chorar, mas mesmo entre lágrimas nunca tem o direito de renunciar à alegria. Sorria, pois o sorriso é o idioma do amor universal: até as crianças o compreendem. Confúcio disse que “quando você nasceu todos sorriam, só você chorava. Faze por viver de tal modo que, à hora de sua morte, todos chorem, só você sorria”.
Aconteça o que acontecer, viva alegre. A alegria dissipa as nuvens mais negras. Para isso é preciso cuidar dos pensamentos; pois a nossa felicidade depende da índole dos nossos pensamentos. Quem souber dominar seus pensamentos, saberá governar a sua vida.

É saudável saber que nada é estável nas coisas humanas; portanto, é preciso saber evitar tanto a euforia na prosperidade quanto a depressão na adversidade. A imaginação é a alma da tristeza ou da alegria; ela precisa ser dominada; saiba que é mais fácil reprimir a primeira fantasia do que todas aquelas que a seguem.
O pensar bem é causa de saúde e de felicidade; muitas vezes, o contentamento torna os pobres ricos; o descontentamento torna os ricos pobres. Você sabe que “quem ama o feio, bonito lhe parece”. Tristezas não pagam dívidas, portanto, de nada vale alimentá-las. Não se pode também ficar remoendo os tristes acontecimentos do passado, pois sabemos que “águas passadas não movem moinhos”. Como dizem os ingleses: “não adianta chorar sobre o leite derramado”; é melhor ir logo em busca de outro.

Com um rosto sorridente, o homem duplica as capacidades que possui. Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios.
O povo diz sabiamente que quem canta seus males espanta. Quando você mergulha na tristeza, não consegue subir um degrau; mas se você se firma na alegria, consegue galgar montanhas.
Acho que você já ouviu a história daquele rapaz que andava triste porque não tinha sapatos, até que encontrou alguém que não tinha os pés... estancou as lágrimas no mesmo instante. Certamente muitos estão em situação pior do que a nossa. O melhor remédio para a própria tristeza é procurar com presteza consolar a tristeza dos outros. Nada seca tão depressa como uma lágrima, quando enxugamos a lágrima alheia. A caridade produz a alegria; todas as pessoas e grupos que fazem o bem aos outros são alegres.

É fundamental manter o bom humor; ele é, em primeiro lugar, o melhor promotor da saúde. Um sorriso custa bem menos que a eletricidade e dá mais claridade. A alegria não está nas coisas, mas em nós, e ela é para o corpo humano o mesmo que o sol é para as plantas. Quem está contente jamais será arruinado. A vida não aprecia aqueles que se lamentam. Ela os coloca de lado. Ela ama aqueles que a amam.
Nas horas difíceis ou constrangedoras, saiba vencer a tristeza e o mau humor com uma brincadeira saudável, sem ofender aos outros. Certa vez o Papa João XXIII fez uma visita a uma paróquia de Roma; e ao passar pelo povo ouviu uma senhora dizer para outra: - "Nossa, como ele é gordo!" O Papa ouviu, virou-se para a mulher e disse sorrindo: - "Minha senhora, o Conclave não é um concurso de beleza!" E continuou a caminhada.

Um casal viajava com os filhos; e de repente a esposa começou a se queixar para o marido: “Você não me abraça mais; não me faz mais aqueles carinhos gostosos que fazia quando a gente viajava junto...” E foi reclamando. Muito tranquilo e sem se ofender o marido virou para ela e disse: “Meu bem, naquele tempo a gente não viajava de Kombi com cinco crianças brigando nos bancos de trás!” E foi só risada! Saiba transformar um momento de tensão num momento de descontração, brincando.
A lamentação é uma das coisas mais tristes do relacionamento humano; nada resolve e cria um clima de pessimismo, acusação, tristeza e amargura.Estamos acostumados a reclamar das coisas que nos aborrecem, mas não vemos o lado bom que também existe em nossa vida.

Não fique se queixando tanto dos impostos que você paga, isso significa que você tem emprego, ou tem bens... Não posso reclamar da confusão que eu tenho de limpar após uma festa, pois isso significa que estive rodeado de amigos... Da mesma forma, não devo reclamar das paredes que precisam ser pintadas, da lâmpada que precisa ser trocada, porque isso significa que tenho minha moradia... Assim como não devo me lamentar porque eu não achei um lugar para estacionar o carro, pois isso significa que além de ter a felicidade de poder andar, tenho um carro que muitos não têm.
Não reclame da senhora que canta desafinado atrás de você, ao menos isso significa que você pode ouvir. Não reclame do cansaço e dos músculos doloridos que você sente ao final do dia porque isso significa que você tem saúde para trabalhar...

E assim, eu e você poderíamos multiplicar esses exemplos.

Por mais difícil que esteja sua situação, tente sorrir, você verá que será mais fácil passar por mais essa prova... Se não resolver seu problema, agradeça a Deus por eles e peça coragem para enfrentá-los com dignidade. Não estrague o seu dia. A sua irritação não solucionará problema algum... As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas... Assim como seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar... O seu mau humor não modifica a vida. A sua tristeza não iluminará os caminhos. O seu desânimo não edificará a ninguém. As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Se você acordou nesta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que um milhão que não sobreviverão nesta semana. Quantos por este mundo estão enfrentando os perigos das guerras, o horror das bombas, a solidão de uma prisão, ou as aflições da fome! Quantos não podem frequentar uma igreja sem o medo de molestamento, prisão, tortura, ou morte... Quantos não têm comida em casa, roupas, uma casa para morar... Tudo isso faz a gente concluir que é uma grande blasfêmia ficar reclamando da vida e da própria sorte.

“O que perturba os homens não são as coisas que acontecem, mas sim a opinião que eles têm delas”, disse Demócrito (461-361 a.C). Uma pedra pode ser vista de muitas maneiras: O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já, David matou Golias. Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura. E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

Prof. Felipe Aquino
22/11/2010

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Praticas do Jejum


Todos podem fazer jejum. Sejam idosos ou estejam cansados ou doentes; sejam gestantes, mães que amamentam, jovens ou adultos. todos podem jejuar sem que isso lhe faça mal, mas, pelo contrário, lhes faça bem.
Muitas pessoas não jejuam porque não sabem fazê-lo. Imaginam que jejuar seja uma coisa muito difícil e dolorosa que elas não vão conseguir fazer.
Abordamos aqui o aspecto prático do jejum. Existem várias modalidades de jejum, trataremos, no entanto, somente de quatro tipos que poderão ser de grande proveito para você.

Jejum da Igreja
Assim é chamado o tipo de jejum prescrito para toda a Igreja e que, por isso, é extremamente simples, podendo ser feito por qualquer pessoa.
Alguém poderia pensar que esse seja um jejum relaxado ou que nem seja realmente jejum, porque ele é muito fácil. Mas não é bem assim.
Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja.
O básico desse tipo de jejum é que você tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição - almoçar ou jantar -, a depender dos seus hábitos, de sua saúde e de seu trabalho. A outra refeição, a que você não vai fazer, será substituída por um lanche simples, de acordo com as suas necessidades.
Dessa maneira, por exemplo, se você escolher o almoço para fazer a refeição completa, no jantar faça um lanche que lhe dê condições de passar o resto da noite sem fome.
O conceito de jejum não exige que você passe fome. Em suas aparições em Medjurgorje, a própria Nossa Senhora o repetiu várias vezes. Jejuar é refrear a nossa gula e disciplinar o nosso comer.
O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições. O que interessa é cortar de vez o hábito de "beliscar", de abrir a geladeira várias vezes ao dia para comer "uma coisinha". Evitar completamente, nesse dia, as balas, os doces, os chocolates e os biscoitos. Deixar de lado os refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos.
Para quem é disciplinado - e muitos de nós o somos -, isso é um jejum, e dos "bravos"! Nesse tipo de jejum, não se passa fome. Mas como "a gente" se disciplina; como refreia a gula! E é esta a finalidade do jejum.
Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de jejum, mesmo os doentes, porque água e remédios não quebram jejum. Se for necessário leite para tomar os remédios, o jejum não é quebrado, pois a disciplina fica mantida. Para o doente e para o idoso, disciplina mesmo talvez seja tomar os remédios e tomar corretamente.

Jejum a pão e água
Nesse segundo tipo de jejum, deve-se comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. Apenas isso e nada mais.
Não se trata de comer pão e beber água ao mesmo tempo. Pelo contrato: é preciso evitar isso. Nosso tipo de pão, quando comido com água, geralmente fermenta no estômago, provocando dor de cabeça.
É melhor ir comendo aos poucos durante todo o jejum. Você vai perceber que, nesse dia, o pão adquire um novo sabor. Também se deve beber água várias vezes no decorrer do dia. O organismo precisa de água. Por isso, tome água, mesmo que você não tenha sede.
O principal desse tipo de jejum é que você só coma pão e beba apenas água.

Jejum à base de líquidos
O terceiro tipo de jejum requer que você passe o dia sem comer nada, limitando-se a tomar líquidos. Ou seja, durante todo o seu dia de jejum, você se alimenta somente com líquidos. Essa é uma modalidade muito boa de jejum, que refreia a nossa gula e garante a nossa disciplina.
Tratando-se de líquidos, temos uma grande variedade de opções e de combinações possíveis; todas elas nos mantêm alimentados e bem dispostos sem a quebra do jejum.
É recomendável passar o dia tomando chá. Existem vários tipos de chá, podendo-se escolher. Desde que seja quente e com um pouco de açúcar ou mel, o chá alimenta e mantém o estômago aquecido, o que é muito bom. Quem não puder usar açúcar nem mel, pode usar adoçante ou tomar chá puro; fazendo assim estará se privando da glicose, que é alimentícia, mas conservará as vantagens do chá e do calor. Mas, se preferir, você poderá tomá-lo frio ou gelado, especialmente no verão.
laranjada, limonada e sucos de fruta também são indicados para esse dia. O mesmo acontece com os sucos de legumes, como cenoura e beterraba, e de verduras. Veja bem: tome suco, não vitamina. Combinando-se frutas, legumes e verduras, as possibilidades aumentam bastante.
Os vários sucos, adoçados ou não com açúcar, mel ou adoçante, são sempre alimentícios, deixando o corpo leve para a oração e para as outras atividades intelectuais ou físicas.
Outra boa opção para esse tipo de jejum é a água de coco, que é completa, jé tendo tudo para nos manter hidratados e alimentados. Especialmente para quem tem a sorte de viver nos lugares onde há coqueiros, um jejum a base de água de coco é excelente. Não existe melhor hidratante.
Qualquer pessoa, mas em especial os idosos e os doentes, pode fazer um jejum muito saudavél à base de caldos. Tal como os sucos, os caldos também apresentam um grande variedade.
Observe, no entanto, que estou me referindo a caldos, e não a sopas e canjas, embora se possa fazer caldo de frango e até de carne. O que importa é que o caldo é líquido e tem como vantagens ser nutritivo e quente, além de conter sal.
Especialmente em dias frios, os caldos são uma ótima maneira de fazer jejum, pois com eles temos garantida a ingestão das calorias necessárias às nossas atividades, espirituais em particular.

O Jejum completo
Nesse quarto tipo de jejum, não se come coisa alguma e só se bebe água.
É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum a pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino.
No jejum completo, é fundamental beber várias vezes ao dia. Não é bom fazer jejum a seco, isto é, sem tomar água, especialmente quando não se tem um bom treinamento.
Mas é possível fazer jejum sem ingerir mesmo água? Sim, como eu já disse, é possível. Porém só as pessoas bem experientes devem tentar fazê-lo.
É fundamental ter em mente que não estamos nos submetendo a um teste de resistência. Não precisamos provar nada a ninguém: nem a nós, nem ao Senhor. O objetivo do jejum é nos encontrar com Deus, favorecer a oração e nos disciplinar. Ele serve para nos abrir à Graça da contemplação, da intercessão a da Unção do Espírito Santo.
Como dissemos acima, nosso organismo precisa de água. Ele necessita estar bem hidratado para agir e reagir no campo espiritual. E como o nosso jejum se destina a combatentes que batalham por Deus na dimensão espiritual, tome água várias vezes ao dia quando praticar o jejum completo.
Quanto a hora de terminar o jejum, principalmente o jejum completo, Nossa Senhora de Medjugorje fala em encerrá-lo às quatro da tarde. Você pode terminá-lo às cinco, às seis ou às oito horas da noite. O importante é ser comedido e agir com sabedoria. Nossa intenção não é bancar os heróis.
Repito: não temos de provar nada a ninguém, nem a nós e nem mesmo ao Senhor.

Observações Finais
Um erro muito comum que as pessoas cometem consiste em fazer um dia de jejum sem tomar café da manhã. Agindo assim, elas na verdade começam a jejuar a partir da última refeição que fizeram, na véspera, e não pela manhã.
Essas pessoas mal-informadas acabam ficando com dor de cabeça, que em geral; começa bem cedo. Ora, dor de cabeça não é o objetivo do jejum. Além disso, trata-se de uma coisa que deixa a pessoa indisposta o resto do dia, que a torna irritadiça e sempre pronta a perder a paciência. E isso é totalmente oposto ao que se espera conseguir jejuando.
É bom que você tome tranqüilamente seu café da manhã, como se faz todos os dias, e, a partir daí, inicie o jejum. Agindo dessa maneira, você fica livre dos ácidos do estômago, da dor de cabeça, da irritabilidade e da indisposição. E isso custa muito pouco: basta tomar café da manhã como nos outros dias.
Se você não quer mesmo comer nada, ou é daqueles que não fazem uma refeição pela manhã, ao menos beba alguma coisa, de preferência quente. Isso vai fazer bem ao seu aparelho digestivo, preparando-o para o dia de jejum.
O jejum é uma riqueza que precisamos reconquistar. É uma forte expressão da comunidade que decidiu fazer uma conversão, começar uma vida nova.
Você provavelmente é uma das muitas pessoas que não conheciam o que acabei de apresentar e que por esse motivo não jejuava. Agora, com uma nova compreensão do jejum, comece a praticá-lo, pois isso seguramente trará benefícios a você e ao Corpo de Cristo.

Deus abençoe o seu jejum!


Essa matéria foi tirada do livro
 "Práticas de Jejum" escrito pelo Pe. Jonas Abib!!!

sábado, 8 de novembro de 2014

O QUE É A CASTIDADE?

O QUE É A CASTIDADE?

O sexo tem um sentido muito profundo; é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Toda vez que o sexo é usado antes ou fora do casamento, de qualquer forma que seja, peca-se contra a castidade.
A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual (Cf. Gl 5,22-23). O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo. (Cat. §2345)
“E todo aquele que nele tem esta esperança, se torna puro como ele é puro.” (1Jo 3,3) A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade do homem em seu ser corporal…
Para se viver uma vida casta é necessário uma aprendizagem do domínio de si; ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz.
Santo Agostinho disse que: “A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem e procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação.” (Confissões, 10,29,40).
Para se viver segundo a castidade é preciso resistir às tentações através dos meios que a Igreja nos ensina: fugir das tentações, obedecer os mandamentos, viver uma vida sacramental, especialmente freqüentando sempre a Confissão e a Comunhão, e viver uma vida de oração. Muito nos ajuda nisto a reza do santo Rosário de Nossa Senhora e a devoção e auxílio dos santos. (cf. Cat. §2340)
Santo Agostinho disse que: “A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade.” (Confissões, 10,29,40) A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que faz depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana. (cf. Cat. §2341). O homem que vive entregue às paixões da carne, na verdade vive de “cabeça para baixo”; sua escala de valores é invertida; torna-se fraco. Não é mais um homem; mas um caricatura de homem.
Infelizmente a sociedade hoje ensina os jovens a darem vazão e satisfação a todos os baixos instintos; essa “educação” é uma forma de animalizar o ser humano, pois coloca os seus instintos acima de sua razão e de sua espiritualidade.
O domínio de si mesmo é fundamental para a pessoa ser capaz de doar-se aos outros. A castidade torna aquele que a pratica apto para amar o próximo e ser uma testemunha do amor de Deus. Quem não luta para ter o domínio de si mesmo é um egoísta; não é capaz de amar. Por isso, a castidade é escola de caridade. A Igreja ensina que: “Todo batizado é chamado à castidade. O cristão “se vestiu de Cristo” (Cf. Gl 3,27), modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade” ( Cat. §2348).
Santo. Ambrósio ensinava que: “As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência; isto significa viver a vida sexual apenas com o seu cônjuge. Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica (Vid. 23)”. ( Cat. §2349)
Também os noivos são chamados a viver em castidade. A vida sexual só deve ser vivida após o casamento, pois só então o casal se pertence mutuamente, e para sempre, com um compromisso de vida assumido um com o outro para sempre.
“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade”. ( Cat. §2350)


Prof. Felipe Aquino
– www.cleofas.com.br
Do livro A MORAL CATÓLICA
28/04/2011

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Indulgências significado e uso

O Catecismo da Igreja Católica esclarece sobre as Indulgências que podem ser alcançadas:

§1479 – Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.

§1498 – Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados.

§1032 – A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos… “Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles.” (S. João Crisóstomo, Hom. In 1Cor 41,5)

§1471 – A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do Sacramento da Penitência.
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Paulo VI, Const. Apost., Indulgentiarum doctrina, 2)
“A indulgência é parcial ou plenária, conforme libera parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados (Indulgentiarum Doctrina,2 ). Todos os fiéis podem adquirir indulgências (…) para si mesmos ou para aplicá-las aos defuntos” (CDC, cân 994).

§1472 – As penas do pecado. Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama pena eterna do pecado. Por outro lado, mesmo o pecado venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta “purificação” liberta da chamada “pena temporal” do pecado.

Condições para a Indulgência plenária (uma vez ao dia):

1 - Confessar-se e rejeitar todo pecado (uma Confissão para várias Indulgencias)

2 – Participar da Missa e Comungar com o desejo de receber a Indulgência (uma Missa e Comunhão para cada indulgência).

3 - Rezar pelo Papa ao menos: um Pai Nosso, Ave Maria e Glória.

4 – Escolher uma das atividades:
– Via Sacra na igreja diante dos quadros, ou
– Reza do Terço em família diante de um oratório, ou
– Adoração do Santíssimo diante do Sacrário, por meia hora, ou
– Leitura meditada da Sagrada Escritura por meia hora.


Fonte: Canção Nova
Felipe Aquino

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O que é Escatologia?

O que é Escatologia?

D. Estêvão Bettencourt
O estudo da Escatologia individual diz respeito aos acontecimentos que afetarão cada indivíduo no fim de sua jornada terrestre. São eles: Morte, Juízo Particular, Purgatório, Inferno e Céu. E a Escatologia coletiva trata dos acontecimentos relacionado com o fim dos tempos, a saber: Parousia (2a. vinda de Cristo), Ressurreição da Carne, Juízo Final ou Universal e os "Novos Céus e Nova Terra".
 A MORTE é onde se dá a separação entre o corpo e a alma. Deus não é o autor da morte. Foi o homem que, usando mal a liberdade que Deus lhe deu, pecou, e ao pecar, permitiu que a morte entrasse no mundo.
O JUÍZO PARTICULAR ocorre imediatamente após a morte, e define se a alma vai para o Céu, inferno ou purgatório. Não há uma ação violenta de Deus, mas simplesmente a alma terá nítida consciência do que foi sua vida terrestre, e assim, se sentirá irresistivelmente impelida para junto de Deus (Céu), ou para longe da presença de Deus (Inferno) ou ainda para um estágio de purificação (Purgatório).
O PURGATÓRIO é o estado em que as almas dos fiéis que morrem no amor a Deus, mas ainda com tendências pecaminosas, se libertam delas através de uma purificação do seu amor. Ou seja, são almas justificadas, mas que ainda precisam ser santificadas (clique AQUI para maiores detalhes). O Purgatório fortalecerá o amor de Deus no íntimo da pessoa, a fim de expurgar as más tendências. Todas as almas do Purgatório, posteriormente, irão para o Céu.
O INFERNO é um estado de total infelicidade. É viver eternamente sem Deus, sem amar, sem ser amado. A alma percebe que Deus é o Bem Maior, mas sua livre vontade o rejeita e sabe que estará para sempre incompatibilizada com Deus. Isso gera um imenso vazio na alma que passa a odiar a Deus e às suas criaturas. Só vai para o inferno quem faz uma recusa a Deus consciente, livre e voluntária. Mas como pode existir o inferno se Deus é bom e nos ama? Veja a resposta AQUI.
O CÉU não é um lugar acima das nuvens, mas sim, um estado de total Felicidade capaz de realizar todas as aspirações do ser humano. No Céu participamos da Vida de Deus. E quanto maior for o amor que a pessoa desenvolveu neste mundo, mais penetrante será a participação na Vida de Deus. Assim, no Céu todos são felizes, mas em graus variados, pois cada um é correspondido na medida exata do seu amor. Deus é Amor, amor que se dá a conhecer a quem ama. Não há monotonia no Céu, mas sim, uma intensa atividade de Conhecer e Amar.
Vale aqui o registro de que o Limbo seria o "local" eterno onde ficariam as crianças que morrem sem o Batismo. Não teriam a visão sobrenatural de Deus, mas uma visão natural mais perfeita do que temos. No entanto, o Limbo sempre foi uma suposição e jamais foi um artigo de fé. Ao invés disso, tais crianças são confiadas pela Igreja à misericórdia de Deus, que acreditamos ter um caminho de salvação própria a elas.


Fonte: Apostila do Mater Ecclesiae - Escatologia

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Na catequese, Papa explica o que é o temor de Deus


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 11 de junho de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
O dom do temor de Deus, do qual falamos hoje, conclui a série dos sete dons do Espírito Santo. Não significa ter medo de Deus: sabemos bem que Deus é Pai e que nos ama e quer a nossa salvação e sempre perdoa, sempre; por isso não há motivo para ter medo Dele! O temor de Deus, em vez disso, é o dom do Espírito que nos recorda quanto somos pequenos diante de Deus e do seu amor e que o nosso bem está em nos abandonarmos com humildade, com respeito e confiança em suas mãos. Este é o temor de Deus: o abandono na bondade do nosso Pai que nos quer tanto bem.
1. Quando o Espírito Santo faz morada em nosso coração, infunde em nós consolo e paz e nos leva a nos sentirmos assim como somos, isso é, pequenos, com aquela atitude – tão recomendada por Jesus no Evangelho – de quem coloca todas as suas preocupações e as suas expectativas em Deus e se sente envolvido e apoiado pelo seu calor e pela sua proteção, justamente como uma criança com o seu pai! O Espírito Santo faz isso nos nossos corações: nos faz sentir como crianças nos braços do nosso pai. Nesse sentido, então, compreendemos bem como o temor de Deus vem assumir em nós a forma da docilidade, do reconhecimento e do louvor, enchendo o nosso coração de esperança. Tantas vezes, de fato, não conseguimos acolher o desígnio de Deus e percebemos que não somos capazes de assegurarmos por nós mesmos a felicidade e a vida eterna. É justamente na experiência dos nossos limites e da nossa pobreza, porém, que o Espírito nos conforta e nos faz perceber como a única coisa importante é deixar-nos conduzir por Jesus entre os braços do seu Pai.
2. Eis porque temos tanta necessidade deste dom do Espírito Santo. O temor de Deus nos faz tomar consciência de que tudo vem da graça e que a nossa verdadeira força está unicamente em seguir o Senhor Jesus e em deixar que o Pai possa derramar sobre nós a sua bondade e a sua misericórdia. Abrir o coração para que a bondade e a misericórdia de Deus venham até nós. O Espírito Santo faz isso com o dom do temor de Deus: abre os corações. Coração aberto a fim de que o perdão, a misericórdia, a bondade, os carinhos do Pai venham a nós, para que nós sejamos filhos infinitamente amados.
2. Quando somos permeados pelo temor de Deus então somos levados a seguir o Senhor com humildade, docilidade e obediência. Isto, porém, não com atitude de resignação, passiva, mesmo lamentosa, mas com o estupor e a alegria de um filho que se reconhece servido e amado pelo Pai. O temor de Deus, então, não faz de nós cristãos tímidos, acomodados, mas gera em nós coragem e força! É um dom que faz de nos cristãos convictos, entusiasmados, que não ficam submetidos ao Senhor por medo, mas porque são comovidos e conquistados pelo seu amor! Ser conquistado pelo amor de Deus! E isto é uma coisa bela. Deixar-se conquistar por este amor de pai, que nos ama tanto, ama-nos com todo o seu coração.
Mas, estejamos atentos, porque o dom de Deus, o dom do temor de Deus é também um “alarme” diante da persistência no pecado. Quando uma pessoa vive no mal, quando blasfema contra Deus, quando explora os outros, quando lhes tiraniza, quando vive somente para o dinheiro, para a vaidade, o poder ou o orgulho, então o santo temor de Deus nos coloca um alerta: atenção! Com todo este poder, como todo este dinheiro, com todo o teu orgulho, com toda a tua vaidade, não serás feliz. Ninguém pode levar consigo para o outro lado nem o dinheiro nem o poder, nem a vaidade nem o orgulho. Nada! Podemos levar somente o amor que Deus Pai nos dá, os carinhos de Deus, aceitos e recebidos por nós com amor. E podemos levar aquilo que fizemos pelos outros. Atenção para não colocar a esperança no dinheiro, no orgulho, no poder, na vaidade, porque tudo isso não pode nos prometer nada de bom! Penso, por exemplo, nas pessoas que têm responsabilidade sobre os outros e se deixam corromper; vocês pensam que uma pessoa corrupta será feliz do outro lado? Não, todo o fruto da sua corrupção corrompeu o seu coração e será difícil ir para o Senhor. Penso naqueles que vivem do tráfico de pessoas e do trabalho escravo; vocês pensam que esta gente que trafica as pessoas, que explora as pessoas com o trabalho escravo tem no coração o amor de Deus? Não, não têm o temor de Deus e não são felizes. Não são. Penso naqueles que fabricam armas para fomentar guerras; mas pensem que profissão é esta. Estou certo de que se faço agora a pergunta: quantos de vocês são fabricantes de armas? Ninguém, ninguém. Estes fabricantes de armas não vem ouvir a Palavra de Deus! Estes fabricam a morte, são mercantes de morte e fazem mercadoria de morte. Que o temor de Deus faça com que eles compreendam que um dia tudo termina e que deverão prestar contas a Deus.
Queridos amigos, o Salmo 34 nos faz rezar assim: “Este miserável clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou. O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem e os salva” (vv. 7-8). Peçamos ao Senhor a graça de unir a nossa voz àquela dos pobres, para acolher o dom do temor de Deus e poder nos reconhecermos, junto a eles, revestidos da misericórdia e do amor de Deus, que é o nosso Pai, o nosso Pai. Assim seja.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Por que eu não sou atendido por Deus?

Um pai daria um revólver carregado ou uma navalha para o filho brincar? Não, é claro que não, mesmo que o filho esperneie e chore.
Algumas vezes pedimos a Deus coisas que não são boas e que podem ser um perigo para a nossa alma. Então, o que faz o bom Pai? Não nos atende, mesmo que fiquemos magoados com Ele. Jesus disse aos Apóstolos um dia: “Não sabeis o que pedis!”.
Muitas vezes Deus diz “NÃO” aos nossos pedidos, por pura misericórdia, como o pai que se nega a dar uma navalha nas mãos do filhinho. No Céu entenderemos e agradeceremos…

Muita gente pensa que só temos a bênção de Deus na prosperidade, quando tudo vai bem e gozamos a vida. Não é verdade; somos lembrados por Deus durante as provações.
Os Apóstolos passaram aquela noite toda sem pescar. Eis que chega Jesus e lhes ordena: “Lançai a rede a vossa direita”. E ela se encheu de peixes. Só depois da noite inteira de pescaria inútil é que Jesus aparece…
Às vezes lutamos anos contra um problema, e eis que, de repente, quando menos esperamos, ficamos livres do mal. É a graça benfazeja de Deus. O povo diz sabiamente que “Deus tarda, mas não falha”.

Na verdade Ele tem a hora certa de agir; e isto só Ele sabe. Quanto a nós devemos nos manter em oração perseverante, humilde e confiante.
Nunca deixar de rezar, nunca impor nada a Deus e nunca desanimar de pedir e nem perder a fé. Deus tem a sua hora; e nós temos que saber esperá-la com fé.
Quem conhece os desígnios de Deus? Quem sabe o que de fato é bom para nós mesmos?

Quantas vezes nos enganamos nesta vida! Muitas vezes um filhinho se revolta contra o pai porque este não o deixa brincar com uma faca ou perto do fogo!
Muitas vezes somos assim com Deus; filhos birrentos que se revoltam contra o pai que não nos dá o que nos é prejudicial.
A história da Igreja está cheia de exemplos de pessoas que só receberam a graça procurada depois de muitos anos. O melhor exemplo talvez seja o de Santa Mônica, a mãe de santo Agostinho. Esta mulher simples e ao mesmo tempo heroica, rezou com fé, perseverança e humildade, durante 20 anos pela conversão do seu amado e fogoso Agostinho.
Em suas “Confissões” ele confessa que as lágrimas de sua mãe eram como que o sangue do seu coração destilado em seus olhos, diante do Sacrário. Mas um dia ele se converteu…

É preciso notar que a única coisa que esta mulher pedia insistentemente a Deus, sem nunca desanimar, era que o seu filho se tornasse um bom cristão. Nada mais. Mas quando ele se converteu, não apenas se fez um bom cristão, mas logo se tornou um brilhante sacerdote, depois aclamado bispo, e então, um dos mais importantes Padres da Igreja, defendeu a fé contra as heresias do arianismo, pelagianismo, e outros erros; e hoje é um dos maiores santos e doutores da Igreja, que nunca deixou de influenciar o mundo.
Tudo aconteceu porque aquela mulher não desanimou de pedira Deus, com fé, perseverança e humildade.

Parece que Deus às vezes demora em nos atender os pedidos, porque quer nos dar coisas melhores… Tenhamos calma, e fé.
Tenho para comigo que sempre conseguiremos de Deus o que precisamos, desde que não desanimemos de pedir. Deus é bom Pai.

Em Deus tanto mais se lucra, quanto mais se sabe esperar. É como uma conta de poupança, é preciso esperar o rendimento com paciência. Muitas vezes a impaciência e a revolta afastam a graça que já se aproximava.

Prof. Felipe Aquino

Fonte:cleofas.com.br