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terça-feira, 31 de maio de 2011

Terço do Triunfo

Eu Sou a Senhora Mãe de Deus, Sou a Santíssima Virgem Maria, a Senhora do Triunfo Universal.

Terço ensinado pela Santíssima Virgem Maria.

No início:

Creio,Salve-Rainha e Pai-Nosso.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende misericórdia de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende compaixão de nós.
Amém.

Pai-Nosso.

Nas contas pequenas:
Sagrados e Imaculados Corações de Jesus e Maria, que o Triunfo de Vosso Corações pulse de Amor pela humanidade inteira.

Nas contas grandes:
Corações Imaculados de Jesus e Maria, derramai os raios de Vosso Triunfo pela Conversão do Mundo inteiro.

No final:
Vinde Jesus e Maria.
Trazei a Glória e o Esplendor de Vossos Corações para converter aqueles que se negam a aceitar o Triunfo de Vossos Divinos Corações.

Amém.

sábado, 28 de maio de 2011

Devoção à Maria é aliança para não viver em pecado, diz Papa

Sábado, 28 de maio de 2011


Devoção à Maria é aliança para não viver em pecado,
diz Papa


O Pontífice Bento XVI afirmou ainda que a devoção à Virgem Maria ajuda santificar o próximo e alcançar a salvação eterna.
O Papa Bento XVI recebeu em audiência, na manhã deste sábado, o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, e, em seguida, um grupo de bispos indianos em visita Ad Limina.
Recebeu ainda o vigário apostólico de Trípoli, Bispo titular de Tabuda, Dom Giovanni Innocenzo Martinelli, e também o prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet.
Já na parte da tarde, os membros da Congregação Mariana Masculina de Regensburg, da Alemanha, foram acolhidos pelo Santo Padre.
Em seu discurso a eles, lembrou as palavras do Papa Pio XII que, em 1948, em uma de suas encíclicas, falou sobre a devoção à Nossa Senhora. "Cada fiel que dedica à Mãe de Deus uma devoção especial estabelece uma aliança para não viver em pecado e para, com toda a força - sob a proteção de Maria - santificar o próximo e alcançar a salvação eterna", ressaltou o Pontífice.

E também hoje o Santo Padre nomeou dois novos membros para a Congregação para os Bispos - o Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, e o Bispo Emérito de Viterbo, Dom Lorenzo Chiarinelli -, o novo subsecretário da Congregação para o Clero, monsenhor Antonio Neri, e o Núncio Apostólico na Suíça e no Principado de Lieschtenstein, Dom Diego Causero, até o momento Núncio Apostólico na República Tcheca.

Fonte: Canção Nova Notícias

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Encontro Mundial das Famílias

Encontro Mundial das Famílias já tem catequese preparatória. Documento «A família: o trabalho e a festa» ajuda os fiéis a reflectirem sobre a sua vivência em casa, no trabalho e nos tempos de descanso.


(24/5/2011)
A Santa Sé apresentou esta terça-feira, em Roma, a catequese preparatória do VII Encontro Mundial das Famílias, evento que se realizará no próximo ano em Milão, entre 30 de Maio e 3 de Junho .

Subordinado ao tema “A família: o trabalho e a festa”, o documento aborda a forma como a família habita o “espaço” social e vive o “tempo” humano de hoje, na intimidade da casa, no trabalho diário e no descanso, através de um conjunto de 10 reflexões distintas.

Para o coordenador do grupo de trabalho que elaborou esta catequese preparatória, D. Franco Brambilla, “é preciso converter as casas em espaços de profunda intimidade entre casais, entre pais e filhos”.

Aquele responsável, bispo auxiliar de Milão, chamou ainda a atenção para o facto de, hoje em dia, “o trabalho estar a marcar profundamente o estilo de vida das famílias”, transformando-as em “sujeitos de necessidades”, onde falta o “sentido da festa”.

Este conjunto de textos está actualmente apenas disponível em italiano, mas será traduzido em inglês, espanhol, francês, alemão, polaco e português.

Na conferencia de imprensa de apresentação, o arcebispo de Milão manifestou a esperança de que este conjunto de textos “anime o caminho de todas as dioceses do mundo, e se torne uma referência útil, não só para a pastoral familiar”.

“É preciso realizar um grande trabalho de comunicação, para que estes conteúdos não fiquem restringidos a alguns e não sejam apenas património intra-eclesial” sublinhou o cardeal Dionigi Tettamanzi.

Este ano celebra-se o trigésimo aniversário da criação do Conselho Pontifício para a Família (CPF), facto lembrado pelo presidente daquele dicastério , cardeal Ennio Antonelli.

O VII Encontro Mundial das Famílias está em destaque numa das secções do novo site do CPF, criado em março deste ano .


Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 8 de maio de 2011

FELIZ DIA DAS MÃES

Sentimento de um Bebê


Quando bebê me agarrei ao ventre ,
Daquela que me fez gerar,
Comecei como uma pequena semente a germinar
Pois ali naquele leito não me faltava calor,
Nem tão pouco amor,
Que já no começo da vida sabia cativar, e respeitar...

Quando dormias sentia o seu coração a pulsar,
Era minha música preferida ,
Era a minha canção de ninar.

Um dia ao sentir Ela triste num canto,
Fiquei pensando no porque daquele pranto
Pois ali Eu estava para te amar e alegrar.

Foi quando o motivo vim saber,
Minha formosa Mamãe era sozinha
Tinha dias que nem o pão tinha,
Para naquele momento comer..

Ficava preocupada comigo, mas eu já era forte,
Já tinha até suporte, pra vida que fui escolher
Hoje em forma de poesia venho a lhe agradecer,
Pedindo sempre a Deus para lhe proteger,
Pois sem ti minha Mãe querida
Eu não teria a abençoada oportunidade de

Viver...



Autor: Denilson Ferreira da Silva

MINHA MÃE... UMA SAUDADE!

Mamãe, sinto-me tão órfão e solitário,
um vazio me deixa triste e sem ação...
Em meu íntimo, choro muito de emoção
à chegada do Dia das Mães no calendário.

Como eu gostaria de ter o compromisso
de ainda ir à loja e comprar o teu presente,
de passar a teu lado um domingo diferente,
e de muitos dias antes, feliz, só pensar nisso.

Saudoso, ainda me lembro de tuas reações,
de teu choro de alegria, com gestos todos teus,
diante da vasta prole, abençoada por Deus;
cenas já sem reprise, hoje meras recordações.

Como era fácil teu sorriso a qualquer piada,
mesmo das sem graça que um dos filhos dizia;
que saudade da família reunida com alegria,
que vontade de saborear tua macarronada!...

No Dia das Mães, agora só me resta um afazer,
levar flores à tua campa, numa esporádica visita,
beijar aquela tua foto, de mirada meiga e bonita,
ritual que vai se repetir enquanto eu não morrer.

sábado, 7 de maio de 2011

ORAÇÃO PELA MULHER

ORAÇÃO PELA MULHER

Obrigado Senhor por teres criado no mundo a mulher
E por tê-la enriquecido com preciosos dons:
o carinho, a sensibilidade, a beleza, a ternura, a dedicação e o amor.
Deste ao homem a graça de encontrar na mulher:uma amiga, irmã, companheira, esposa e mãe.
Nela se processa o mistério da vida, sendo capaz de gerar, de trazer à luz filhos e filhas.
Sem sua presença no mundo, o amor estaria fadado à extinção.
E o mundo ficaria pobre e sem sentido.
Perdoa-nos, Senhor, por nem sempre sabermos reconhecer o verdadeiro valor da mulher,
por muitas vezes a considerarmos objetos, sexo frágil e força de trabalho doméstico.
Que também a mulher reconheça seu valor, sua dignidade e sua missão no mundo.
Que ela não aceite ser instrumentalizada nem banalizada no seu corpo e nos seus sentimentos.
Que no corpo e na alma de cada mulher, possamos continuar encontrando os sinais de MÃE que nela plantaste,

Amém.

( Frei Zeca)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

União homoafetiva: A família é outra realidade

União homoafetiva: A família é outra realidade

Igreja não vai fazer uma cruzada sobre esse assunto, afirma bispo

APARECIDA, sexta-feira, 6 de maio de 2011  - Nessa quinta-feira, 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil aprovou a união estável entre pessoas do mesmo sexo, chamada união homoafetiva.
Nesse contexto, Dom João Carlos Petrini, membro da Comissão da CNBB para a Vida e Família, reafirmou a posição da Igreja quanto ao significado da família. O bispo falou na tarde desta sexta-feira, em coletiva de imprensa na 49ª assembleia geral da CNBB, em Aparecida.
“A Igreja não vai fazer uma cruzada sobre esse assunto. Não faz parte do estilo da Igreja especialmente nos últimos séculos. Mas nós vamos aprofundar cada vez mais a sua proposta, que é aquela de permanecer fiel àquilo que é reconhecido como um desígnio de Deus sobre a pessoa e a família”, afirmou.
O bispo disse que a decisão do STF traz uma mudança radical para a humanidade e que as pessoas ainda não pararam para pensar sobre o teor do assunto.
Ele recorreu ao livro de Gênesis para falar de família e da união homoafetiva. “Está no início da Bíblia, no Livro do Gênesis, nos primeiros versículos a origem e a diferença nos sexos. Não é uma elaboração posterior da parte das culturas humanas.”
“Talvez não avaliamos a importância da mudança que está sendo introduzida estes dias, que não é um pormenor da vida. Trata-se de uma alteração na história que é multimilenar e não é exclusividade da Igreja e do cristianismo.”
Dom Petrini afirmou que a Igreja respeita a decisão dos órgãos do Governo brasileiro, mas ressaltou que a nomenclatura “família” para as uniões homoafetivas descaracteriza o verdadeiro significado de família.
“A família é outra realidade, tem outro fundamento, se move dentro de outro horizonte, e esperamos que seja mantida esta distinção; assim como seria estranho uma pessoa que usasse um jaleco branco fosse chamada de médico, mas não é médico enquanto não tiver certos atributos para poder exercitar a medicina, da mesma forma é estranho também chamar qualquer tipo de união de casamento só porque duas pessoas decidiram morar embaixo do mesmo teto”.
O bispo reafirmou que a posição da Igreja sobre o tema é muito aberta para quem quiser acolher ou rejeitar.
“Quem quiser poderá acolher ou rejeitar a posição da Igreja. Não vamos dar início a nenhuma cruzada, mas vamos procurar defender aquilo que desde Adão e Eva e até ontem foi sempre uma característica típica da vida em nossas sociedades”, disse.

Fonte: CNBB

COMO SE ESCREVE


Quando eu tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infancia pediu aos alunos que fizessemos o desenho de alguma coisa que amávamos. Eu desenhei minha família. Depois, tracei um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras.
Desejando escrever uma palavra acima do círculo, sai de minha mesinha e fui até a mesa da professora e disse:
-Professora, como a gente escreve…?
Ela não me deixou concluir a pergunta. Mandou-me voltar ao meu lugar e não me atrever mais a interromper a aula. Dobrei o papel e guardei no bolso. Quando retornei para casa, naquele dia, me lembrei do desenho e o tirei do bolso.
Alisei-o bem sobre a mesa da cozinha, fui até minha mochila, peguei um lápis e olhei para o grande círculo vermelho. Minha mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia. Eu queria terminar o desenho antes de mostrar para ela e disse:
-Mamãe, como a gente escreve…?
-Menino, não dá pra ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora, e não bata a porta. – foi a resposta dela.
Dobrei o desenho e guardei no bolso. Naquela noite, tirei outra vez o desenho do bolso. Olhei para o grande círculo vermelho e peguei o lápis. Queria terminar o desenho antes de mostrar para o meu pai. Alisei bem as dobras e coloquei o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do meu pai e disse:
-Papai, como a gente escreve…?
-Estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora, e não bata a porta.
Dobrei o desenho e guardei no bolso novamente. No dia seguinte, quando minha mãe separava as roupas para lavar, encontrou no bolso da calça enrolados num papel uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os meus “tesouros” que eu catara quando estava fora de casa. Ela nem abriu o papel, atirou tudo no lixo.

Os anos passaram… Quando tinha 28 anos, minha filha de cinco anos fez um desenho. Era o desenho de sua (minha) família. Sorri quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e disse:
-Este aqui é você, papai!
Olhei para o grande círculo vermelho feito por minha filha ao redor das figuras e lentamente comecei a passar o dedo sobre o círculo. Ela desceu rapidamente do meu colo e avisou: “Eu volto logo!”
E voltou, com um lápis na mão.Acomodou-se outra vem em meus joelhos, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:
-Papai, como a gente escreve amor?
Abracei minha filha, tomei as suas mãozinhas e fui a conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras enquanto dizia:
-Amor, querida, se escreve com as letras T…E…M…P…O (TEMPO).

Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.

Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família e afeição. Por fim, lembre-se: se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo…

…bom, o tempo é uma questão de escolha.

Desconheço o autor.

domingo, 1 de maio de 2011

"O dia esperado chegou! João Paulo II é beato!"


Bento XVI define-o como “gigante” que restaurou a imagem do cristianismo

CIDADE DO VATICANO, domingo, 1º de maio de 2011

 João Paulo II conseguiu, com a força de um gigante, devolver ao cristianismo seu poder de transformar o mundo e fazer que os cristãos deixassem de ter medo de sê-lo, afirmou hoje o Papa, durante a homilia da cerimônia de beatificação do seu predecessor, na Praça de São Pedro.
Diante de mais de um milhão de peregrinos vindos do mundo inteiro para a beatificação em Roma, o Papa Bento XVI definiu o novo beato como um "gigante", que dedicou sua vida a uma "causa": "Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!".

A grande tarefa de João Paulo II, explicou, foi superar a confrontação entre o marxismo e o cristianismo, devolvendo a este último sua força transformadora da sociedade e realizadora das esperanças dos homens.
O Papa polonês, afirmou, "abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, invertendo, com a força de um gigante - força que lhe vinha de Deus -, uma tendência que parecia irreversível".

"Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho."
Ou seja, "deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem - ‘Redemptor hominis': foi este o tema da sua primeira encíclica e o fio condutor de todas as outras".

Karol Wojtyla "subiu ao sólio de Pedro trazendo consigo a sua reflexão profunda sobre a confrontação entre o marxismo e o cristianismo, centrada no homem".
"A sua mensagem foi esta: o homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem. Com esta mensagem, que é a grande herança do Concílio Vaticano II e do seu ‘timoneiro' - o Servo de Deus Papa Paulo VI -, João Paulo II foi o guia do Povo de Deus ao cruzar o limiar do Terceiro Milênio, que ele pôde, justamente graças a Cristo, chamar ‘limiar da esperança'."

O Papa polonês "conferiu ao cristianismo uma renovada orientação para o futuro, o futuro de Deus, que é transcendente relativamente à história, mas incide na história", afirmou.
"Aquela carga de esperança que de certo modo fora cedida ao marxismo e à ideologia do progresso, João Paulo II legitimamente reivindicou-a para o cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica da esperança, que se deve viver na história com um espírito de ‘advento', numa existência pessoal e comunitária orientada para Cristo, plenitude do homem e realização das suas expectativas de justiça e de paz."

Fonte: Zenit

Vigília: João Paulo II novamente entre os jovens

Do México, Polônia, Romênia ou Itália, todos atraídos pela sua santidade

ROMA, domingo, 1º de maio de 2011 

Quando a vigília de preparação para a beatificação de João Paulo II, no Circo Máximo de Roma, se conectou via satélite com o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, as Missionárias do Santíssimo Sacramento, misturadas entre os peregrinos, agitaram seus lenços para chamar a atenção dos seus conterrâneos.
Elas eram 7 e vinham de Nuevo León. "João Paulo II foi um pai para nós - afirmou a irmã Adela de la Rosa, na noite do sábado. Sempre próximo das pessoas, unido a Cristo, uma testemunha com toda a sua vida."
Sua capacidade de estabelecer contato com as pessoas era impressionante: "Em sua visita ao México, as pessoas o aguardaram na rua durante horas e horas, com a esperança de vê-lo, de poder tocá-lo".

As irmãs tinham previsto ir do Circo Máximo de Roma à Praça de São Pedro e esperar até que, às 5h30, abrissem as entradas para poder participar da beatificação.
O chão estava úmido, pois choveu durante o dia. "E se voltar a chover?", nós lhes perguntamos. "Não tem problema, abriremos os guarda-chuvas", responderam.

Do Leste da Europa
Junto a elas, erguiam bandeiras brancas e vermelhas 19 jovens poloneses que viajaram durante 3 dias para chegar de Gdansk a Roma. Mas eles não sentiam o cansaço. "Mais ainda: para nós - afirmou Magda Batachowska -, é um sonho poder estar aqui por ocasião da beatificação de João Paulo II."
Como polonês, "ele foi especialmente o 'nosso' Papa, um pai para todos e agora um santo a quem podemos nos confiar".
Que palavras ficaram mais gravadas no coração? "Não tenham medo - responde Magda, com segurança. E é assim mesmo, não pode acontecer nada mau a quem crê."
"Nu và temeti!" era o slogan impresso nas camisetas da Ação Católica da Romênia. Saíram de ônibus na quinta-feira passada, de Cluj, e fizeram paradas em Pádua, Assis e em Roma, onde são acolhidos na paróquia de São Barnabé, com sacos de dormir.
"O Papa vinha do Leste da Europa - afirmou Oana Tuduce. Ele sabia compreender a nossa situação, pois ele também a tinha vivido, e isso nos motivava."
"Sua lição fundamental - acrescenta Oana - foi a confiança na verdade, pois a verdade nos torna livres: se houvesse mais valentia em nossos países para enfrentar os erros do passado, a situação atual melhoraria."

Missionário com o sofrimento
Uma longa viagem de ônibus, à noite, também teve de ser enfrentada pelos escoteiros de Misterbianco, na província italiana de Catania.
Giuseppe Scuderi tinha 16 anos quando Wojtyla morreu, mas reconheceu: "Eu o via na televisão e o sentia próximo dos jovens, carinhoso com os pequenos".
Alfredo Murabito acrescenta: "Não se compreendia muito bem quando ele falava, nos últimos momentos da sua vida, mas ele transmitia emoções: ao escutá-lo, eu me sentia melhor".
Esses jovens também programaram uma "noite branca", sem dormir, entre o Circo Máximo e a Praça de São Pedro: "Nós nem sequer trouxemos sacos de dormir - explicam. Seria um peso inútil".

Vidas transformadas em segundos
O irmão Fabian, da Comunidade de São João - que une a vida ativa e a contemplativa -, na Áustria,, lembrou-se de um momento especial ligado a João Paulo II: "Eu tinha 19 anos quando ele visitou Paderborn, no norte da Alemanha, a caminho de Berlim. Ele estava no papamóvel e, ao passar ao meu lado, olhou para mim: foi um momento decisivo para mim".
"Hoje a Igreja nos encoraja a confiar-nos à sua intercessão; e sua beatificação é um selo do que já tínhamos no coração", acrescentou.
Por ocasião da beatificação de Madre Teresa de Calcutá, Constança Andrade, de Lisboa, veio a Roma para se perder na multidão de peregrinos que comemorava os 25 anos de pontificado de João Paulo II.
À noite, foram planejados fogos de artifício: "A Praça de São Pedro estava escura - recordou Constança - e o Papa apareceu na janela. Entoamos o cântico de Nossa Senhora de Fátima, e de repente João Paulo II disse ‘boa noite' em português. É uma lembrança inesquecível".

Santidade próxima
Por que nós o amamos? "Porque ele abriu a Igreja para as pessoas, porque ele é um santo da nossa época", disse Benedetto Coccia, presidente da Ação Católica de Roma.
"João Paulo II trouxe o conceito de santidade aos jovens, fazendo que se desmoronasse o preconceito do afastamento da vida cotidiana, que tínhamos."
Muitos jovens da associação, por ocasião da beatificação, comprometeram-se como voluntários: "É uma forma de serviço - disse Benedetto -, mas também uma forma de agradecer ao Papa, que nos ensinou a ser Igreja".

Alegria neocatecumenal
No Circo Máximo também se encontravam jovens do Caminho Neocatecumental, procedentes de toda a Europa, dançando ao som do tambor bíblico.
Gianfranco Tata, da comunidade neocatecumenal da paróquia de São Jerônimo Emiliani de Roma, é um veterano das Jornadas Mundiais da Juventude, começando com a de Santiago de Compostela, em 1989, passando por Denver, Paris, Roma, Toronto,concluindo com a de Colônia, em 2005, presidida por Bento XVI.
"Eu vi João Paulo II muitas vezes - conta. Acho que ele evangelizou o mundo com seu sofrimento, perturbando a lógica do mundo, que não aceita aqueles que não estão em perfeitas condições."
"Eu o via muitas vezes na televisão, aos domingos - contou Achille Ascione, de Nápoles. Impressionava-me o seu sofrimento, eu sofria com ele. Acredite em mim, eu falo de coração."
Achille não veio ao Circo Máximo como peregrino, mas para vender imagens de João Paulo sorridente enquanto abençoava. É um dos trabalhos que ele improvisa para sustentar-se.
"Presente, presente, o Papa está presente", repetiam em coro os fiéis do Santuário de Guadalupe, contagiando alegria aos 200 mil peregrinos reunidos em Roma. E mais uma vez se ouvia o famoso grito: "Juan Pablo II, te quiere todo el mundo".
Em seu testemunho no palco, acompanhado por mais de 100 países graças à televisão, o cardeal Stanislaw Dziwisz, antigo secretário de Karol Wojtyla, afirmou: "Nesta noite, no Circo Máximo, o Papa João Paulo II está mais presente do que nunca".

(Por Chiara Santomiero)

Fonte: Zenit