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quarta-feira, 10 de março de 2021

Hoje começa a novena a São José, esposo de Maria e Patrono da Igreja Universal

 
No dia 19 de março é comemorada a festa em honra a São José, esposo de Maria, pai adotivo de Jesus e Patrono da Igreja Universal. Hoje, inicia-se a novena em honra ao Santo Custódio da Sagrada Família.

“Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte e corajoso, trabalhador, mas em sua alma grande ternura é percebida, o que não é a virtude dos fracos, mas sim o contrário”, disse o Papa Francisco sobre São José quando começou seu pontificado em 2013.

Com a novena a seguir, você poderá rezar a cada dia, entre 10 e 18 de março, em preparação para a festa de São José em 19 de março.

Oração preparatória para todos os dias:

Deus e Senhor meu, Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, creio que estou em Vossa soberana presença agora, quando pretendo consagrar a São José esta novena.

Valei-nos, São José!

Adoro-Vos com todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas. Adoro-Vos com toda a intensidade de que sou capaz e arrependo-me dos muitos pecados que fiz contra Vossa Divina Majestade.

Quero, nesta novena, aprender as virtudes que, com tanta perfeição, praticou o glorioso Patriarca São José e alcançar, por sua intercessão, as graças de que tanto preciso. Senhor, quem sou eu para me atrever a comparecer diante de Vossa presença?

Conheço a deficiência de meus méritos e a multidão de meus pecados, pelos quais não mereço ser ouvido em minhas orações, mas o que não mereço merece-o o pai nutrício de Jesus; o que não posso ele pode. Venho, portanto, com toda a confiança, implorar a divina clemência, não fiado em minha fraqueza, mas no poder e valimento de São José. Amém.

Oração do dia correspondente (confira abaixo a oração de cada dia da novena)

Oração final para todos os dias:

Lembrai- vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria, ó meu doce Protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado vossa proteção, implorando vosso socorro e não fosse por vós consolado.

Com grande confiança, venho à vossa presença recomendar-me fervorosamente a vós. Não desprezeis as minhas súplicas, ó pai adotivo do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Assim seja.

ANT.: José, filho de Davi, não temas receber Maria, vossa Esposa Santíssima, em vossa companhia, porque o que ela leva em suas puríssimas entranhas é obra do Espírito Santo.

V. Rogai por nós, José santíssimo.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Jesus, que por uma inefável providência, dignastes-Vos escolher o bem-aventurado esposo de Vossa Mãe Santíssima; concedei-nos que aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

Pede-se agora a graça que necessita conseguir

Para melhor alcançar as graças pedidas, rezaremos sete Pai-nossos, sete Ave-Marias e sete Glórias ao Pai em honra das alegrias e dores do glorioso patriarca.

Primeiro dia

Dou graças à Santíssima Trindade, Santíssimo São José, pelos muitos privilégios, méritos e virtudes com que vos enriqueceu e, principalmente, pelo grande e singularíssimo mérito a poucos concedido de ter sido santificado no ventre de vossa mãe e confirmado em graça. Que alegria para vosso coração ver-vos livre do pecado, que é a única coisa que desagrada a Deus Filho, que vos chamava de pai! Que graças destes à Trindade Beatífica por esse tão assinalado privilégio! Eu vos felicito, com todo o meu coração, pela inocência incomparável que tivestes desde antes de nascer e pela graça a amizade particular com que o mesmo Deus vos distinguiu.

Por esse privilégio e pela grande alegria que Ele vos causou, suplico-vos, ó meu querido pai, que me alcanceis de Deus um grande ódio ao pecado, grande amor às virtudes e à minha salvação eterna. E como creio que a graça que desejo conseguir nesta novena será benéfica à minha salvação, tenho inteira confiança de que a alcançareis por vossa poderosíssima intercessão; todavia, se minha oração não for bem dirigida, endireitai-a e rogai ao boníssimo Deus por mim. Amém.

Segundo dia

Que felicidade a vossa, meu glorioso protetor, serdes escolhido milagrosamente para esposo da Imaculada Maria!

Alegro-me convosco pela satisfação imensa que experimentastes, naquele dia feliz, quando associastes vossa sorte à da Mãe de Jesus Cristo. Que admiração vos teriam os santos anjos, por serdes o sustentáculo da Mãe do Verbo encarnado e, por esse mesmo motivo, também protetor do Filho de Deus!

Uno meus louvores aos que, nesse dia, vos dariam os anjos do céu e, de todo o meu coração, vos felicito por vos ter sido dada de presente a Rainha dos Anjos, e pelo zelo que se dedicou a vosso serviço. Que transbordante felicidade! Que maravilha terdes por companheira aquela que trouxe o Filho de Deus em Seu seio sagrado!

Que felicidade terdes, para vosso consolo nas penas, a Consoladora dos aflitos, para conselheira nas dificuldades a sapientíssima Mãe de Jesus Cristo e para modelo nas virtudes, aquela que é o espelho sem mancha, a Majestade Divina e a imagem da bondade de Deus!

Por esse favor e felicidade tão grandes, peço-vos, poderosíssimo José, a amizade e a graça de Deus, a proteção e o amparo constantes de Maria Santíssima. Amém.

Terceiro dia

Que pena tão amarga devíeis ter sentido em vosso coração, José gloriosíssimo, quando, em vossa humildade, julgastes dever separar-vos de vossa esposa Maria! Separar-vos de Maria, que tanto amáveis e que correspondia a vosso amor com amor puro e sincero.

Confraternizo-me convosco por aqueles momentos de sofrimento e por essa amarga provação que o Senhor vos permitiu! Por caridade, ficastes ao lado da Mãe do Unigênito Filho de Deus. Maria vos pertenceu e amou sempre no amor de Deus. Em Seu infinito poder, Deus fez nela maravilhas de Seu Divino Amor. Fostes a maior testemunha das grandiosidades operadas em Maria. Ela é o jardim de Deus e o paraíso onde o Filho tem seu receio, e vós José, fostes o anjo da guarda desse jardim, o depositário desse eterno tesouro.

São José, aceitai sinceras felicitações pela parte ativa que Deus vos concedeu o mistério da Encarnação, e pela sujeição de Jesus e de Sua Santíssima Mãe às vossas ordens.

Por essa grande alegria e também pelos méritos da tristeza que a precedeu, suplico-vos, meu pai querido, que me alcanceis de Deus o conhecimento de Jesus Cristo e a graça de conservar uma fé tão viva em todos os seus mistérios, que esteja pronto a antes morrer que duvidar deles; alcançai-me, outrossim, a graça que, nesta novena, pretendo conseguir, se for para maior glória de Deus e bem de minha alma. Amém.

Quarto dia

Esposo castíssimo da Mãe do Unigênito Filho de Deus, uno-me a vós na tristeza que experimentastes em Belém, quando lá chegando, depois de penosa viagem, vistes vossa venerada esposa Maria e o Salvador do mundo, que ela levava em suas entranhas, desconhecidos e repelidos de todas as casas e pousadas.

Ó meu querido José, como conhecestes então que o mundo não é amigo de Cristo, e que é impossível servir juntamente dois senhores tão inimigos e contrários! Dai-me a Jesus, que tanta alegria vos causou em Seu nascimento.

As vozes dos anjos dizendo “paz na terra aos homens de boa vontade”? são principalmente dirigidas a vós. Aceitai meus louvores pelo muito amor que Jesus vos manifestou, escolhendo-vos para Seu pai nutrício e para seu poderoso defensor e amparo.

Permiti-me, gloriosíssimo e poderosíssimo Santo, chegar aonde vós estais, perto de Jesus, contemplar Sua santidade divina e esplendor. Pedi a Jesus que Ele me dê as graças recebidas pelos pastores e reis que foram adorá-Lo no presépio; pedi-Lhe também as graças que desejo conseguir nesta novena, se forem para maior glória de Deus e salvação de minha alma. Amém.

Quinto dia

Que grande dor sofrestes, nosso querido São José, quando vistes derramar-se o preciosíssimo Sangue de Cristo na circuncisão! Por que teria, esse infante divino, de sofrer assim, poucos dias depois de ter nascido? Ah! Sendo Jesus a perfeição em pessoa, certamente que foi pelos nossos pecados, esse padecer.

São José, dai-me a conhecer o preço do Sangue de Jesus para que nunca deixe perder a menor gota; e que esse sangue, caindo abundantemente sobre minha alma, lave-me e purifique inteiramente. Permiti, São José, que, para eu conseguir graça tão importante, aproxime-me mais de vós para ouvir atento e obedecer aos ensinamentos do Divino Mestre e receber as bênçãos e graças que dele emanam e que, por bondade divina, passam por vossas sagradas mãos.

Vossas mãos sagradas amparam Jesus, o Salvador do mundo, que tira os pecados dos homens! São José, que alegria a vossa, quando destes ao Salvador o nome de Jesus, sabendo que esse nome, a própria felicidade, é a chave que nos abre a porta do céu!

Adorador de Cristo, consiga que ele seja para mim Jesus, isto é, meu salvador nesta vida e na eterna.

Pelo nome adorável, Jesus, peço-vos também as graças que desejo alcançar nesta novena, se forem para maior glória de Deus e para o bem de minha alma. Amém.

Sexto dia

Ó meu boníssimo São José, protetor e amparo dos desvalidos, por aquela alegria que experimentou o vosso coração, ouvindo os louvores que os doutores da lei fazem ao Cristo Menino, peço-vos que não vos esqueçais de mim, fazei que Jesus, meu Salvador, seja sempre para mim ocasião de ressurreição. Confraternizo-me convosco, pacienciosíssimo José, pela ferida que em vosso coração fizeram as palavras do Santo Simeão, com que anunciara a Maria que uma espada de dor havia de atravessar Seu delicado e amorosíssimo coração.

Em tão tremenda ocasião para Maria, vós nem poderíeis remediar essas dores, nem ao menos ser testemunha de tão terrível padecer, para consolar vossa esposa com vossa presença humana na Paixão de Cristo!

Eu, sim, posso e devo, com minha vida e bons costumes, consolar a Maria, porque culpado, por meus pecados, na morte de Jesus e nas dores de Maria, quero e devo evitar e reparar esses pecados.

Ajudai, José poderosíssimo, minha pobreza espiritual e poucas forças, alcançando-me de Nosso Senhor a graça de nunca ser, por minha culpa, causa das penas de Jesus e das dores de Maria. Alcançai-me, também, a graça que desejo conseguir rezando esta novena, se for para maior glória de Deus e salvação de minha alma. Amém.

Sétimo dia

São José, permiti que, em espírito, eu vos acompanhe na viagem ao Egito para admirar vossos sacrifícios e imitar vossas virtudes. Tudo fizestes para defender Jesus de tantos perigos e, sobretudo, da morte.

Que dor tão grande foi para vosso coração amante ver sofrer Jesus e Maria! Quanta sede devem ter sofrido no deserto os três peregrinos santíssimos!

Peço-vos humildemente que tireis de mim a sede dos prazeres mundanos e dai-me a fome e a sede de todas as virtudes, principalmente a humildade, a paciência, a mortificação que a minha lama deseja ardentemente possuir. Entristeçam-me as coisas que vos entristecem, amável São José, e saiba eu alegrar-me com as que vos causam alegria.

Experimente minha alma, conservando-se na graça de Deus, a mesma alegria que experimentou vosso delicado coração, quando, afinal, depois dos transtornos de uma perigosa viagem por ermos desertos, vistes Jesus a salvo e Maria vossa amantíssima esposa segura no novo lar. Assim como vos alegrastes com a queda dos ídolos do Egito, alegra-se meu coração com a queda dos ídolos das afeições desregradas e das paixões desordenadas, de modo que, em tudo e por tudo, agrade a Jesus, à Santíssima Mãe e a vós, meu amável José, que tanto gozais na glória de Deus. Alcançai-me também a graça que desejo conseguir nesta novena, se for para maior glória de Deus. Amém.

Oitavo dia

Confraternizo-me convosco, terníssimo José, por causa das privações a que vistes sujeita vossa amada família, na terra de peregrinação, e pelo mesmo desterro tão meritório, sobretudo para a Mãe do Filho de Deus.

Uno minhas lágrimas às que derramastes, em vosso coração, pela dureza do exílio e por tudo que faltou a vós, a Maria e a Jesus, no Egito. Vossa família, que é a família de Deus, tão paciente, e eu me queixo de qualquer pequena e insignificante mortificação, ainda que necessária!

Ó meu querido José, pela alegria imensa que inundou vosso coração quando Jesus, pela primeira vez, deu-vos o doce nome de pai, e pela sujeição com que, pela primeira vez, vos prestou a homenagem de sua obediência, suplico-vos que me ensineis a obedecer aos meus superiores e a sofrer, com paciência e resignação, as provas que a divina Providência se dignar enviar-me, para purificar-me de meus pecados, ou para aumentar meus méritos.

Alcançai-me também, pela alegria com que voltastes do exílio para morar em Nazaré, a graça com que tanta humildade vos peço nesta novena, se não for em prejuízo de minha salvação. Amém.

Nono dia

Ó José, chamado por Jesus com o nome de pai, que dor e tormento indizível seria para vosso coração amorosíssimo ter perdido Jesus, com o qual estavam todas as afeições de vossa vida! Que grande aflição sentistes por não ter encontrado o Menino Jesus entre parentes e conhecidos e por ninguém ter dado notícias d’Ele.

Onde estaria Jesus? Como poderíeis viver se Ele era a vossa alegria de viver? Vós perdestes a Jesus, sem culpa vossa, mas eu perdi-O muitas vezes por culpa própria, por causa de minha malícia e de meus pecados.

Fazei-me conhecer a Jesus e procurá-Lo com perseverança, ensina-me a obedecê-Lo, ensina-me a adorá-Lo custe o que custar. Consiga-me a graça de que, de hoje em diante, nunca mais eu o perca pelo pecado e que se por infelicidade eu venha a perdê-Lo, nunca tenha sossego até que o encontre novamente pela divina graça.

Peço-vos esta graça, pela alegria inefável que experimentastes achando a Jesus no templo, ensinando, como Mestre Divino, aos doutores da lei e causando-lhes encanto e admiração com Suas perguntas e respostas.

Intercedei para que eu esteja sempre em união com Jesus e Sua santa Igreja. Consegui que Jesus esteja sempre em meu coração, com Sua divina caridade e que, no futuro, eu possa gozar de Sua visão e amizade no céu para sempre.

Alcançai-me também as graças que vos tenho pedido, todos os dias, durante a novena. Tenho confiança de que, tudo que vos pedi, irei receber do amor de Deus, por vosso intermédio. De agora em diante, com a graça divina, serei divulgador do poder que o Misericordioso Deus vos concede. Amém.


Fonte:
ACI Digital


 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Santa Missa - Casa Sede

Santa Missa: 28/02/2021
Presidida: Pe. William de Almeida "Diretor Espiritual"
ás 17:00hs 


 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

 

Vaticano, 17 fev. 21
Como costuma fazer todos os anos, o Papa Francisco enviou uma mensagem aos católicos 
no Brasil por ocasião do início da Campanha da Fraternidade 2021, nesta Quarta-feira de Cinzas, e convocou à união para superar pandemia de Covid-19.

Neste ano, conforme ocorre a cada cinco anos, a Campanha da Fraternidade é Ecumênica e tem como tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, e lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14).

O Pontífice recorda logo no início de sua mensagem o atual contexto gerado pela pandemia de Covid-19 e afirma que Jesus “nos convoca e convida a orar pelos que morreram, a bendizer pelo serviço abnegado de tantos profissionais da saúde e a estimular a solidariedade entre as pessoas de boa vontade”.

“Precisamos vencer a pandemia e nós o faremos à medida em que formos capazes de superar as divisões e nos unirmos em torno da vida”, declara o Santo Padre.

A seguir, a mensagem completa do Papa Francisco por ocasião da Campanha da Fraternidade 2021:

Queridos irmãos e irmãs do Brasil!

Com o início da Quaresma, somos convidados a um tempo de intensa reflexão e revisão de nossas vidas. O Senhor Jesus, que nos convida a caminhar com Ele pelo deserto rumo à vitória pascal sobre o pecado e a morte, faz-se peregrino conosco também nestes tempos de pandemia. Ele nos convoca e convida a orar pelos que morreram, a bendizer pelo serviço abnegado de tantos profissionais da saúde e a estimular a solidariedade entre as pessoas de boa vontade. Convoca-nos a cuidarmos de nós mesmos, de nossa saúde, e a nos preocuparmos uns pelos outros, como nos ensina na parábola do Bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37). Precisamos vencer a pandemia e nós o faremos à medida em que formos capazes de superar as divisões e nos unirmos em torno da vida. Como indiquei na recente Encíclica Fratelli tutti, «passada a crise sanitária, a pior reação seria cair ainda mais num consumismo febril e em novas formas de autoproteção egoísta» (n. 35). Para que isso não ocorra, a Quaresma nos é de grande auxílio, pois nos chama à conversão através da oração, do jejum e da esmola.

Como é tradição há várias décadas, a Igreja no Brasil promove a Campanha da Fraternidade, como um auxílio concreto para a vivência deste tempo de preparação para a Páscoa. Neste ano de 2021, com o tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, os fiéis são convidados a «sentar-se a escutar o outro» e, assim, superar os obstáculos de um mundo que é muitas vezes «um mundo surdo». De fato, quando nos dispomos ao diálogo, estabelecemos «um paradigma de atitude receptiva, de quem supera o narcisismo e acolhe o outro» (Ibidem, n. 48). E, na base desta renovada cultura do diálogo está Jesus que, como ensina o lema da Campanha deste ano, «é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade» (Ef 2,14).

Por outro lado, ao promover o diálogo como compromisso de amor, a Campanha da Fraternidade lembra que são os cristãos os primeiros a ter que dar exemplo, começando pela prática do diálogo ecumênico. Certos de que «devemos sempre lembrar-nos de que somos peregrinos, e peregrinamos juntos», no diálogo ecumênico podemos verdadeiramente «abrir o coração ao companheiro de estrada sem medos nem desconfianças, e olhar primariamente para o que procuramos: a paz no rosto do único Deus» (Exort. Apost. Evangelii gaudium, n. 244). É, pois, motivo de esperança, o fato de que este ano, pela quinta vez, a Campanha da Fraternidade seja realizada com as Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).

Desse modo, os cristãos brasileiros, na fidelidade ao único Senhor Jesus que nos deixou o mandamento de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou (cf. Jo 13,34) e partindo «do reconhecimento do valor de cada pessoa humana como criatura chamada a ser filho ou filha de Deus, oferecem uma preciosa contribuição para a construção da fraternidade e a defesa da justiça na sociedade» (Carta Enc. Fratelli tutti, n. 271). A fecundidade do nosso testemunho dependerá também de nossa capacidade de dialogar, encontrar pontos de união e os traduzir em ações em favor da vida, de modo especial, a vida dos mais vulneráveis. Desejando a graça de uma frutuosa Campanha da Fraternidade Ecumênica, envio a todos e cada um a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim.

Roma, São João de Latrão, 17 de fevereiro de 2021.

[Franciscus PP.]

Fonte:ACI

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Missa de despedida do Padre Thiago

 


Votorantim, 29 de janeiro de 2021.

 

Padre Thiago.

Nós da Comunidade Javé Yiré, queremos expressar um pouquinho da nossa gratidão, por esses 6 anos, em nossa Paróquia. 

Nós também somos filhos desta Paróquia, a qual um dia a quase 18 anos, Deus nos convidou, para um comprometimento maior a servi-lo. 

Deus abençoe por toda a sua dedicação, não obstante todos os trabalhos Pastorais atribuídos, que já lhe pesava nos ombros, ainda nos aceitou com sua assistência, cuidado e amor.

Muito obrigado porque muitas vezes se fez pequeno, para fazer Jesus crescer em nós.

Usou de símbolos, parábolas, músicas e sua própria vida.

Se fez ponte, para nos transportar ate Deus, com seu canto anestesiou muitas almas sofridas, para encontrar repouso se levantar e seguir em frente.

O senhor Padre, foi tecido no ventre de sua mãe, para uma Vocação e Missão muito especial.

A de reproduzir Deus por meio de seu Sacerdócio.

Sabemos que o senhor é filho predileto de Nossa Senhora e em seu colo o senhor descansa e busca alento para prosseguir.

Obrigado pelas suas Homilias, com as quais foram nos mostrando, o grande amor de Deus, através dos tempos e da historia.

Nos revelando o movimento de Deus, nos estreitando os laços de filhos.

Padre que a Santíssima Trindade e a Doce Virgem Maria, conduzas seus passos, seja o balsamo que alivia, o colo que descansa, e as mãos que te protegem.

Com grande carinho, e até breve, Comunidade Católica Javé Yiré.

 


 



quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

São Raimundo de Penãfort

São Raimundo de Penãfort, nasceu na Catalunha, em 1175, e foi responsável pela elaboração do Código de Direito Canônico da Igreja, redigifo a pedido de Gregório IX. Sua vocação para a religião foi amparada pelos dominicanos, dos quais tomou o hábito e foi escolhido mestre geral dos frades pregadores.
Outra grande obra de sua autoria, também representou um grande avanço teológico, uma publicação sobre a disciplina da penitência, chamada de Summa Casuum, que significa Compêndio de Casos. Logo depois de ter redigido estes livros decidiu dedicar-se à evangelização dos judeus e muçulmanos. Sua experiência neste trabalho resultou de uma participação indireta no livro Summa Contra Gentiles ou Compêndio Contra os Gentios, escrito por São Tomás de Aquino.
São Raimundo de Penãfort morreu em Barcelona aos cem anos em 1275. Foi canonizado em 1601.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Papa convoca um Ano de São José: Assim será possível lucrar a indulgência plenária


Vaticano, 08 dez. 20 / 10:26 am (ACI).- O Papa Francisco convocou um Ano de São José a partir desta terça-feira, 8 de dezembro, a 8 de dezembro do próximo ano 2021, durante o qual a Igreja Católica concederá indulgências de acordo com uma série de condições estabelecidas pela Penitenciária Apostólica.

Por meio de um decreto aprovado pelo Pontífice e assinado pelo Penitenciário-Mor, Cardeal Mauro Piacenza, o Santo Padre convocou este Ano de São José para comemorar os 150 anos do Decreto Quemadmodum Deus, por meio do qual o Beato Pio IX declarou Santo José Padroeiro da Igreja.

“Comovido pelas circunstâncias graves e sombrias em que se encontrava a Igreja, acossada pela hostilidade dos homens, proclamou São José Padroeiro da Igreja Universal”, explica o Decreto aprovado nesta terça-feira, 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição.

Com a convocação deste Ano de São José, pretende-se, continua o Decreto, “que todos os fiéis com o seu exemplo (de São José) possam fortalecer diariamente a sua vida de fé em plena realização da vontade de Deus”.

“Todos os fiéis terão assim a possibilidade de se comprometer, mediante a oração e as boas obras, a obter com a ajuda de São José, chefe da celeste Família de Nazaré, consolo e alívio das graves tribulações humanas e sociais que hoje afligem o mundo contemporâneo".

Para obter a indulgência plenária, destaca-se no Decreto, devem ser cumpridas as condições prescritas pela Igreja para tal efeito: confissão sacramental, comunhão eucarística e rezar pelas intenções do Santo Padre.

As modalidades nas quais se concederá a indulgência plenária no Ano de São José, que começa hoje, são as seguintes:

A indulgência plenária é concedida àqueles que meditarem pelo menos durante 30 minutos na oração do Pai-Nosso, ou participarem em um Retiro Espiritual de pelo menos uma jornada no qual se realize uma meditação sobre São José”.

“Aqueles que, com o exemplo de São José, realizem uma obra de misericórdia corporal ou espiritual poderão lucrar o dom da indulgência plenária”.

“Para que todas as famílias cristãs se sintam encorajadas a recriar o mesmo ambiente de íntima comunhão, amor e oração que se vivia na Sagrada Família, é concedida a indulgência plenária pela oração do Santo Terço nas famílias e entre os noivos”.

“A indulgência plenária pode ser lucrada por aqueles que confiem cotidianamente suas atividades à proteção de São José e cada fiel que invoque com a oração a intercessão do Artesão de Nazaré para que, quem se encontre procurando emprego, possa encontrar ocupação e que o trabalho de todos seja digno”.

“A indulgência plenária é concedida aos fiéis que recitem as Ladainhas a São José (para a tradição latina), ou o Akathistos a São José, inteiro ou pelo menos uma parte (para as tradições bizantinas), ou outra oração a São José propriamente dita de outras tradições litúrgicas pela Igreja perseguida ad intra e ad extra e para o alívio de todos os cristãos que sofrem alguma forma de perseguição”.

Além disso, "para reafirmar a universalidade do patrocínio de São José sobre a Igreja, além dessas razões, a Penitenciária Apostólica concede indulgência plenária aos fiéis que recitarem qualquer oração legalmente aprovada ou ato de piedade em homenagem a São José".

“Por exemplo, 'A ti, oh, San José', especialmente de 19 de março a 1º de maio, na festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José; no domingo de São José (segundo a tradição Bizantina); no dia 19 de cada mês e todas as quartas-feiras, dia dedicado à memória do Santo segundo a tradição latina”.

O Decreto termina especificando que “no atual contexto de emergência sanitária, o dom da indulgência plenária estende-se de modo particular aos idosos, aos doentes, aos moribundos e a todos aqueles que por motivos legítimos não podem sair de casa, aos quais, com a alma livre de todo pecado e com a intenção de cumprir, na medida do possível, as três condições habituais, em casa ou onde estiverem devido à doença, recitem um ato de piedade em homenagem a São José , consolo dos enfermos e padroeiro da boa morte, oferecendo com fé a Deus as dores e sofrimentos da vida”


Fonte:Acidigital 

domingo, 22 de novembro de 2020

Terço de Nossa Senhora das Graças


O terço de Nossa Senhora das Graças é uma poderosa oração, capaz de fortalecer nossa vivência com Maria Santíssima e nos ajudar na realização de inúmeras graças. Veja como rezar o terço e faça sua meditação diária.

Oração inicial
"Nossa Senhora das Graças, eu espero e confio em Vossa poderosa intercessão".

Na Cruz
"Jesus eu creio, espero e confio em Vós, concedei-nos pela poderosa intercessão de Vossa Santíssima Mãe a quem invocamos com o Título de Nossa Senhora das Graças, os bens necessários para a nossa Paz, a cura do corpo e da alma, e a proteção para nossa família".

"Concede-nos Senhor sempre amar e honrar Vossa Santíssima Mãe com a mesma disposição do Vosso Sagrado Coração".

Oração do Pai Nosso
“Pai Nosso que estais no céu, santificado seja Vosso nome, venha a nós o vosso Reino seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje, perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém”!

Na hora de rezar as 3 Ave Maria
"Ó Maria concebida sem pecado, Rogai por nós que recorremos a Vós. Alcançai-me a graça que tanto preciso (fazer o pedido)".

No momento das contas do Pai Nosso
"Nossa Senhora das Graças, eu espero e confio em Vossa poderosa intercessão. Valei-me nesta aflição".

No momento das 10 Ave Maria
"Nossa Senhora das Graças, alcançai do Coração de Jesus a graça que tanto preciso".

Quando a conta chegar à medalha da Salve Rainha
(Oração a Nossa Senhora das Graças)
"Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vos pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades".

(momento de pedir com fé a graça que precisa ser alcançada)

Oração final
"Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém".


Fonte: Santuário Jardim da Imaculada
 

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

 

As fotos que circularam do adolescente e futuro beato, Carlo Acutis, causaram confusão em alguns católicos, já que seu corpo parecia preservado do processo natural de decomposição após sua morte em 2006 e se pensou que poderia estar incorrupto.

Desde quinta-feira, 1º de outubro, os restos mortais do “ciberapóstolo” da Eucaristia foram expostos para veneração pública em Assis, Itália.

O Bispo de Assis, Dom Domenico Sorrentino, esclareceu no dia 1° de outubro que o corpo de Carlo –como se vê nas fotos–, embora intacto, “se encontrou no estado normal de transformação típico da condição cadavérica”. O corpo de Carlo foi arrumado com dignidade para a veneração pública e foi usado silicone na reconstrução de seu rosto, indicou.

Mas o que significa exatamente que um santo seja "incorrupto"?

É a preservação milagrosa do corpo da decomposição normal após a morte.

A Igreja não tem uma definição simples de em que condição o corpo de uma pessoa santa deve estar para ser declarado incorrupto, e não requer necessariamente que o corpo permaneça permanentemente na mesma condição na qual se encontra.

A razão que determina que a incorruptibilidade é milagrosa é porque não é possível explicar que tenha sido causada pela preservação intencional, como o embalsamento, ou pela preservação não intencional por causas naturais, como a mumificação.

Como identificar corpos incorruptos

A autora católica Joan Carroll Cruz, que morreu em 2012, escreveu sobre o fenômeno em seu livro de 1977 "Os incorruptos". Neste, identificou 102 santos ou beatos que são reconhecidos pela Igreja como incorruptos.

Afirmou que certamente havia muitos mais, mas esses 102 são "a grande maioria e certamente os mais famosos".

Cruz fez uma extensa pesquisa para o seu livro e, como escreveu antes da internet, trocou correspondências com os santuários que resguardavam os corpos para autenticar sua incorruptibilidade e descobrir se haviam sido embalsamados.

A autora assinalou que na época em que estava pesquisando e escrevendo, havia erros ou "falsos rumores" sobre a incorruptibilidade de alguns santos.

A qualidade das fotos às vezes podia levar as pessoas a acreditarem que as "figuras de imitação" que seguravam as relíquias dos santos eram na verdade cadáveres milagrosamente preservados, escreveu.

Um papa do século XVIII deu sua definição de incorruptibilidade em um tratado sobre o processo de beatificação e canonização dos santos.

Prospero Lambertini, o futuro Papa Bento XIV, escreveu o extenso trabalho enquanto servia na Congregação da Santa Sé para a promoção das causas dos santos de 1708 a 1728.

Dois capítulos do livro, intitulados "De Cadaverum Incorruptione", delineiam a posição do jovem teólogo e advogado sobre o fenômeno da incorruptibilidade.

Segundo Cruz, Lambertini determinou "que os corpos de pessoas santas que estão intactos, mas que se desintegram depois de alguns anos, não podem ser considerados preservação milagrosa".

"As únicas conservações que estava disposto a considerar extraordinárias são aquelas que conservam a sua flexibilidade, cor e frescura real, sem uma intervenção deliberada, durante muitos anos depois de sua morte”, assinalou.

O livro de Cruz documenta casos em que isso aconteceu, como o de São João da Cruz, que morreu em 1591 e cujo corpo, escreveu, "ainda está perfeitamente flexível".

Santos mais recentes também exibiram esse fenômeno, como São Charbel Makhlouf, um monge libanês que morreu em 1898.

Outros milagres também ocorreram na época da exumação de São Charbel, alguns anos após sua morte. Um foi a presença de um odor perfumado, fenômeno comum aos incorruptíveis. Uma luz brilhante também emanou de seu túmulo, levando os devotos do santo monge a solicitar que seus restos mortais fossem examinados.

Objeções comuns

Uma objeção comum à crença na incorruptibilidade é que o corpo deve ter sido preservado deliberadamente, uma prática desde os tempos antigos, ou que as condições do túmulo ou sepulcro permitiram a preservação natural.

Em pelo menos um caso, o exame científico moderno descobriu que um santo, que antes achavam que estava incorrupto, provavelmente não estava.

De acordo com um artigo de 2001, de Heather Pringle, uma pesquisa aprovada pela Igreja por cientistas italianos na década de 1980 descobriu que a santa toscana do século 13, Margarida de Cortona, havia recebido embalsamamento extensivo e outras intervenções após sua morte.

Os cientistas também descobriram documentos que mostravam que o embalsamento havia sido solicitado por devotos da santa, padroeira das prostitutas convertidas. Mas, com o passar dos anos, o fato havia sido esquecido, e sua aparição levou as pessoas a acreditarem que era um milagre.

A evidência havia sido coberta por sua roupa e, por modéstia, não haviam realizado um exame completo de seu corpo durante séculos.

Os próprios cientistas, no entanto, não puderam encontrar “nem rastro de intervenção humana” em outra santa do século XIII e conhecida como incorrupta na Itália, Santa Zita.

Cruz argumentou em seu livro que alguma preservação deliberada depois da morte não exclui a possibilidade de que o cadáver ainda possa exibir uma condição milagrosa muitos anos depois da morte.

Reconheceu que cerca de 1% dos 102 incorruptos que identificou haviam recebido alguma intervenção. Muitos outros, no entanto, certamente não haviam recebido, já que pertenciam a ordens religiosas que não permitiam essa prática.

Também rejeitou a ideia de que muitos casos poderiam ser explicados pela mumificação natural, citando a falta de rigidez ou dureza dos corpos, condição normal dos cadáveres mumificados.

Como prova, documentou as condições em que muitos dos santos foram encontrados, como em túmulos de barro ou caixões de madeira com deterioração significativa. O corpo de São Charbel, por exemplo, foi encontrado boiando no barro.

Essas não eram condições propícias para mumificação, argumentou

Em um momento, a Igreja aceitava a incorruptibilidade como um dos milagres necessários para a canonização. Essa prática acabou deixando de ser usada, porque ser incorrupto após a morte não é um requisito para ser declarado santo na Igreja Católica.

E muitos dos santos e beatos cujos restos mortais passaram pelo processo normal de retornar "ao pó" foram expostos à veneração pública com figuras ou máscaras de silicone, como no caso de Carlo Acutis.

Vemos Carlo “de novo em seu corpo mortal”, disse Dom Sorrentino em uma missa para a abertura do túmulo do jovem de 15 anos, em 1º de outubro.

“Um corpo que passou, nos anos da sepultura em Assis, pelo processo normal de decomposição, que é o legado da condição humana depois que o pecado foi removido por Deus, fonte da vida. Mas este corpo mortal está destinado à ressurreição”, disse.


Fonte: ACI