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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Santa Missa de Corpus Christi - Ministros

Padre William 
Diácono Alberto

Deus abençoe a todos!


 

Corpus Christi


 A festa do Corpo de Cristo a que é costume chamar Corpus Christi, é uma festa em honra da presença real de Cristo, especialmente para contrariar as controvérsias geradas por Berengar, segundo o qual a presença de Cristo na Eucaristia é apenas simbólica e não real.


Esta festa foi promovida inicialmente pelas visões de Juliana de Liège, uma religiosa Agostiniana, pelas quais ela entendeu que Deus queria uma festa especial em honra do Santíssimo Sacramento.

O cardeal Hugo de Cher, dominicano, legado do papa nos Países Baixos, estabeleceu esta festa nos países sobre os quais ele exerceu a sua jurisdição.

O papa Urbano IV (1261-1264), pela Bula Transiturus de 1264, estendeu a festa a toda a Igreja, a pedido de Santo Tomás de Aquino, que compôs as orações e respetivos hinos.

Naquela altura não se recebia a Comunhão com frequência, pelo que raramente as pessoas podiam ver a Hóstia Consagrada e, então, começou-se a fazer a elevação da Hóstia e do Cálice após a Consagração.

Esta festa celebrava-se na Quinta-Feira depois da festa da Santíssima Trindade.

Após o Concílio Vaticano II, pela renovação da Liturgia, passou a ser celebrada no Domingo depois da Santíssima Trindade, classificada como Solenidade.

PROCISSÃO DO CORPO DE CRISTO

A mais conhecida tradição religiosa associada com a festa do Corpo de Cristo é a sua respectiva Procissão.

Ela começou a realizar-se no século XIII, 100 anos depois da instituição da festa para toda a Igreja.

Para a Procissão a Hóstia Consagrada era colocada numa Custódia (com o objetivo de exibi-la à adoração), e levada pelas ruas, sob o pálio, com orações e cânticos eucarísticos.

A meio do percurso estava montado um altar e aí se faziam invocações e se dava depois a bênção com o SS. Sacramento.

A festa do Corpo de Cristo, bem como a sua Procissão, tiveram simultaneamente a ideia ou a intenção de mostrar a Hóstia Consagrada e de adorar a Cristo realmente presente na Hóstia Consagrada.

Nós sabemos que depois da Instituição da Eucaristia em Quinta-Feira Santa, Cristo morreu na Cruz e todas as atenções dos fiéis se voltaram naturalmente para Cruz.

Como nos tempos de hoje, pela Comunhão Frequente, a Hóstia Consagrada já não é uma realidade desconhecida, o Concílio Vaticano II chama-nos a atenção para a verdade do Evangelho, Tomai e comei.

Assim, em muitos casos a Procissão foi substituída por uma celebração mais solene da Santa Missa, para convidar os fiéis à reconciliação e à adoração, mas sobretudo à Comunhão.

De qualquer modo a Procissão não era um rito litúrgico e dependia da jurisdição do bispo da Diocese.

Com a solenidade do Corpo de Cristo se substituiu também a festa do Preciosíssimo Sangue (que era celebrada em 1 de Julho), celebrando-se assim juntamente o Corpo e o Sangue de Cristo.

Fonte: Universo Católico

domingo, 12 de junho de 2022

Solenidade da Santíssima Trindade


Só existe um Deus, mas n’Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo
Hoje, a Igreja celebra a Solenidade da Santíssima Trindade, o mistério central da fé e da vida cristã. Deus se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos revelou esse mistério. Ele falou do Pai, do Espírito Santo e de Si mesmo como Deus. Logo, não é uma verdade inventada pela Igreja, mas revelada por Jesus. Não a podemos compreender, porque o Mistério de Deus não cabe em nossa cabeça, mas é a verdade revelada.
Santo Agostinho (430) dizia que o Espírito Santo procede do Pai, enquanto fonte primeira, e pela doação eterna deste último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão (A Trindade, 15,26,47).
Só existe um Deus, mas n’Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Não pode haver mais que um Deus, pois este é absoluto. Se houvesse dois deuses, um deles seria menor que o outro, mas Deus não pode ser menor que outro, pois não seria Deus.
Por não dividir a unidade divina, a distinção real das Pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras: Nos nomes relativos das Pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois. Quando se fala dessas três Pessoas, considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância (XI Conc. Toledo, DS 675).
São Clemente de Roma, Papa no ano 96, ensinava: “Um Deus, um Cristo, um Espírito de graça” (Carta aos Coríntios 46,6). “Como Deus vive, assim vive o Senhor e o Espírito Santo” (Carta aos Coríntios 58,2).
O Concílio de Niceia, ano 325, confirmou toda essa verdade: “Cremos […] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido do Pai como Unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial com o Pai, por quem foi feito tudo que há no céu e na terra. […] Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o qual falou pelos Profetas” (Credo de Niceia).

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 27 de abril de 2022

sexta-feira, 15 de abril de 2022

 

Novena à Divina Misericórdia

Primeiro Dia

Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que a perda das almas Me afunda.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e de nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade.

Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair d’Ele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

Ò onipotência da misericórdia divina,

Socorro para o homem pecador,

Vós sois o oceano de misericórdia e de amor,

E ajudais a quem Vos pede humildemente.

Eterno Pai olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostra-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém

Segundo Dia

Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas. Como por canais, corre sobre a Humanidade a Minha misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós glorifiquem o Pai da Misericórdia, que está no Céu.

A fonte do amor divino

Mora nos corações puros,

Banhados no mar da misericórdia,

Brilhante como as estrelas, luminosos como a aurora.

Eterno pai dirigí o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém

Terceiro Dia

Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Essas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todos as graças do tesouro da Vossa misericórdia, acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos. Nós Vos suplicamos pelo amor inconcebível de que está inflamado o Vosso Coração para com o Pai Celestial.

As maravilhas da misericórdia são insondáveis;

Nem o pecador nem o justo as entenderá;

Para todos olhais com o olhar da compaixão

E a todos atraís para o vosso amor.

Eterno pai olhai com o olhar da vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda  multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quarto Dia

Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a Luz do mundo todo, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.

Que a luz do Vosso amor

Ilumine as trevas das almas!

Fazei que essas almas Vos conheçam

E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!

Eterno Pai olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essa almas não sabem que a grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quinto dia

Hoje, traze-Me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na Minha amarga Paixão dilaceravam o Meu Corpo e o Meu coração, isto é, a Minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as Minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a Minha Paixão.

Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa unidade,

Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;

O poder da Vossa misericórdia, Ó Deus,

Pode tiram também essas almas do erro.

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a própria Bondade. Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados e atraí-os pela Vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia.

Eterno Pai olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para os amor do Vosso Filho e para sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém.

Sexto dia

Hoje, traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Essas almas são as mais semelhantes ao Meu coração. Elas Me confortaram na amarga Paixão da Minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a Minha graça. Às almas humildes favoreço com a Minha confiança.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”, aceitei na mansão do Vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Essas almas encantam o Céu todo e são a especial predição do Pai Celestial. São como um ramalhete diante do Trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Essa alma têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

A alma verdadeiramente humilde e mansa já

Respira aqui na terra o ar de paraíso.

E o perfume do seu coração humilde encanta o

Próprio Criador.

Eterno pai olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das criancinhas,que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso Trono. Pai de misericórdia  e de toda bondade, suplico-Vos

pelo amor e predileção que  tendes para com estas almas: cantam juntamente a glória á Vossa misericórdia, pelo século eternos. Amém

 Sétimo dia

Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da Minha Paixão e penetraram mais profundamente no Meu espírito.

Elas são a imagem viva do Meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com um especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno.

Defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio Amor, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração, as almas que honram e glorificam de maneira especial a grandeza da Vossa misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus avançam entre penas e adversidades, confiando na Vossa misericórdia. Estas almas stão unidas com Jesus e carregam sobre seus ombros a Humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa misericórdia as envolverá no momento da morte.

A alma que glorifica a bondade do Senhor é por Ele especialmente amada.

Ela está sempre próxima da fonte viva e bebe as graças da misericórdia divina.

Eterno Pai olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: “As almas que veneram a Minha insondável misericórdia, eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e especialmente na hora da morte, como Minha glória” Amém.

 Oitavo dia

Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu ardor. Toas estas almas são muito amadas por Mim. Elas pagam dívidas à Minha justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh! Se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecias por elas a esmola do espírito e pagarias as sua dívidas à Minha justiça.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que querei misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do Vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que, no entanto, devem dar reparação a Vossa justiça. Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da Vossa misericórdia.

Do terrível ardor do fogo do purgatório, ergue-se um lamento das almas à Vossa misericórdia.

E recebem consolo, alívio e conforto da torrente derramada do Sangue e da água.

Eterno Pai olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso filho muito amado, porque nós cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém. 

Nono Dia

Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. Foi da alma tíbia que a Minha alma sentiu repugnância no Jardim das Oliveiras. Elas Me levaram a dizer: “Pai, afasta de Mim este cálice, se assim for a Vossa vontade”. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer á Minha misericórdia.

Ó compassivo Jesus, que sois a própria compaixão, trago à mansão do Vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do Vosso amor puro estas almas geladas que, semelhante as cadáveres, vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da Vossa misericórdia e atraí-as até o  fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.

O fogo e o gelo não podem ser unidos.

Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;

Mas  a vossa misericórdia, ó Deus, pode auxiliar indigências ainda maiores.

Eterno pai olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia. Amém

 
O Terço da Misericórdia

A novena da Misericórdia também pode ser feitas rezando o terço de Misericórdia durante nove dias seguidos:

“Tu recitarás por nove dias, por meio do Terço do rosário, da seguinte maneira: primeiro dirás o “Pai Nosso”, a “Ave maria” e o “Credo”.
“Depois, nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes Palavras: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nosso pecados e dos do mundo inteiro”.
“Nas contas de Ave Maria, rezarás as seguintes palavras: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”.
“No fim, rezarás três vezes estas palavras; “Deus Santos, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós


segunda-feira, 11 de abril de 2022

10 coisas que deve saber sobre o Domingo da Divina Misericórdia


 A Igreja está prestes a celebrar o segundo Domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia. O que é este dia e por que é tão importante para os católicos? 
Estas são 10 coisas que deve saber sobre esta data:

1. O Domingo da Misericórdia se baseia em revelações privadas
Esta celebração acontece no segundo Domingo da Páscoa. Baseia-se nas revelações privadas a Santa Faustina Kowalska, religiosa polonesa que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia no povoado de Plock, na Polônia.

2. Faz parte do calendário da Igreja por ação de São João Paulo II
No ano 2000, o Papa João Paulo II canonizou Santa Faustina e, durante a celebração, declarou: “É importante, então, que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’” (Homilia, 30 de abril de 2000).

3. Esta revelação privada tem efeitos válidos na liturgia
Em seu comentário teológico sobre a mensagem de Fátima, o então Cardeal Joseph Ratzinger, agora Papa Emérito Bento XVI, escreveu: “Podemos acrescentar que frequentemente as revelações privadas provêm da piedade popular e nela se refletem, dando-lhe novo impulso e suscitando formas novas. Isto não exclui que aquelas tenham influência também na própria liturgia, como o demonstram por exemplo a festa do Corpo de Deus e a do Sagrado Coração de Jesus”.

4. A Igreja convida a celebrar a Divina Misericórdia de várias formas
Entre outras coisas, oferece uma indulgência plenária: “Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice (João Paulo II) estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária”, “para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos” (Decreto da Penitenciaria Apostólica de 2002).

5. A imagem da Divina Misericórdia foi revelada pelo próprio Jesus
Esta imagem foi revelada a Santa Faustina em 1931 e o próprio Jesus lhe pediu que a pintasse. Em seguida, explicou-lhe seu significado e o que os fiéis alcançarão com ela.
Na maioria das versões, Jesus se mostra levantando sua mão direita em sinal de bênção e apontando com sua mão esquerda o peito do qual fluem dois raios: um vermelho e outro branco.
“O raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas (...) Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299).
Toda a imagem é um símbolo da caridade, do perdão e do amor de Deus, conhecida como a “Fonte da Misericórdia”.

6. Esta devoção conta com orações particulares
O Terço da Divina Misericórdia é um conjunto de orações usadas como parte da devoção à Divina Misericórdia.
Costuma-se rezá-lo às 15h(momento da morte de Jesus), usando as contas do terço, mas com um conjunto diferente de orações.  Primeiramente, reza-se o Pai Nossa, a Ave Maria e o Credo.
Depois, nas contas do ‘Pai Nosso’, diz-se: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro”.
E nas contas da ‘Ave Maria’, reza-se: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”.
Ao final, deve-se rezar três vezes: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”.

7. A Divina Misericórdia está vinculada ao Evangelho do segundo Domingo da Páscoa
A imagem da Divina Misericórdia representa Jesus no momento em que aparece aos discípulos no Cenáculo – após a ressurreição –, quando lhes dá o poder de perdoar ou reter os pecados.
Este momento está registrado em João 20,19-31, que é a leitura do Evangelho deste domingo.
A leitura é colocada neste dia porque inclui a aparição ao apóstolo Tomé (quando Jesus o convida a tocar suas chagas). Este evento ocorreu no oitavo dia depois da Ressurreição (João 20,26) e, por isso, é utilizado na liturgia oito dias depois da Páscoa.

8. Os sacerdotes têm um poder especial para administrar a Divina Misericórdia
Em João 20,21-23, afirma-se: “Novamente, Jesus disse: ‘A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio’. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos’”.

9. A confissão é a ação da Divina Misericórdia até o fim dos tempos
Jesus capacitou os apóstolos (e seus sucessores no ministério) com o Espírito Santo para perdoar ou reter (não perdoar) os pecados.
Como estão facultados com o Espírito de Deus para fazer isso, sua administração do perdão é eficaz: realmente elimina o pecado em vez de ser um símbolo de perdão.

10. Nas revelações privadas, Jesus dá suma importância a sua Segunda Vinda
Jesus promete regressar em glória para julgar o mundo no amor, como claramente diz em seu discurso do Reino nos capítulos 13 e 25de São Mateus.
Somente no contexto de uma revelação pública como é ensinado pelo Magistério da Igreja se pode situar as palavras da revelação privada dada a Irmã Faustina.

“Prepararás o mundo para a minha última vinda” (Diário, 429).

“Fala ao mundo da Minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia” (Diário, 848).

“Fala às almas desta Minha grade misericórdia, porque está perto o dia terrível, o dia da Minha justiça” (Diário, 965).

“Prolongo-lhes o tempo da Misericórdia, mas ai deles, se não reconhecerem o tempo da Minha visita” (Diário, 1160).

“Antes do Dia da justiça envio o dia da misericórdia” (Diário, 1588).
“Quem não queira passar pela porta de Minha misericórdia, tem que passar pela porta de Minha justiça” (Diário, 1146).


Fonte:acidigital

Noite da Pizza


 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Não se deve idolatrar o dinheiro, diz o papa

Vaticano, 01 fev. 22 / 09:35 am (ACI).- 
O papa Francisco falou ontem, 31 de janeiro, sobre a importância de dar “bom uso” ao dinheiro para não o idolatrar nem permanecer escravos dos bens materiais.

“A Bíblia não demoniza o dinheiro, mas nos convida a usá-lo corretamente, a não ser escravos dele, a não o idolatrar, não é fácil”, disse o papa ao receber uma delegação da receita federal italiana nesta segunda-feira, no Vaticano.

Francisco disse que na Bíblia existem diferentes referências ao pagamento de impostos e destacou o exemplo de Zaqueu e de são Mateus no Evangelho.

Por um lado, o papa destacou que o Evangelho de São Lucas (Lc 19,1-10) descreve o escândalo causado pela conversão de Zaqueu quando encontrou Jesus Cristo em Jericó e acrescentou que este episódio descreve "a conversão de um o homem que não só reconhece o seu próprio pecado de ter defraudado os pobres, mas sobretudo compreende que a lógica de acumular para si mesmo o isolou dos demais. Por isso, devolve e compartilha. O amor gratuito de Jesus lhe tocou o coração quando quis ir diretamente para a sua casa”.

Além disso, o papa recordou a vocação de são Mateus (Mt 9,9-13), que foi representada em um quadro famoso do pintor italiano Caravaggio que "imortaliza o momento em que Jesus lhe estende a mão e o chama" 

“A partir desse momento, a vida de Mateus não é mais a mesma: é iluminada e aquecida pela presença de Cristo. E às vezes, quando rezamos ao Senhor para tomar uma decisão, pedimos a graça de nos iluminar – e devemos fazer isso sempre– mas nem sempre pedimos a outra graça: que nos aqueça o coração”.

Segundo o papa, “uma boa decisão precisa de duas coisas: uma mente clara e um coração cálido, aquecido pelo amor”. 

"Talvez Mateus tenha continuado usando e administrando os seus próprios bens, e talvez os dos outros, mas certamente com uma lógica diferente: a do serviço aos necessitados e a da partilha com os irmãos, como o Mestre lhe ensinou", disse.

Ao falar sobre o dízimo, o papa explicou que para os levitas “serviu para amadurecer duas verdades na consciência do povo: a de não ser autossuficiente, porque a salvação vem de Deus; a de sermos responsáveis ​​uns pelos outros, começando pelos mais necessitados”.

Em seguida, Francisco destacou em seu discurso a importância dos princípios de legalidade, imparcialidade e transparência, que são uma bússola valiosa.

Quanto à legalidade, o papa disse que é fundamental porque "a legalidade protege a todos" e explicou que "os impostos são um sinal de legalidade e justiça" porque "devem favorecer a redistribuição da riqueza, protegendo a dignidade dos pobres e dos últimos, que estão sempre em risco de serem esmagados pelos poderosos”, pois “quando os impostos são justos, são para o bem comum”.

Por fim, o papa lamentou “os casos de evasão fiscal, pagamentos ilícitos e ilegalidade generalizada” e destacou que há também “a honestidade de muitas pessoas que não se esquivam de suas obrigações, que pagam suas dívidas e assim contribuem para o bem comum. O flagelo da evasão é respondido pela simples retidão de muitos contribuintes, e este é um modelo de justiça social”.

“Que são Mateus os cuide e apoie o seu compromisso com o caminho da legalidade, imparcialidade e transparência. Não é fácil, mas vocês podem nos ensinar isso: trabalhem para que todos o entendamos. Isso é importante”, concluiu o papa.


Fonte:acidigital