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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Um pedido especial do Papa Francisco.



VATICANO, 15 Mai. 13 / 02:58 pm 
- O Papa Francisco fez um especial pedido de oração a todos para que os sacerdotes e os bispos não cedam às tentações da riqueza e da vaidade, e não terminem convertendo-se assim em lobos em vez de ser os pastores que os fiéis necessitam.
Em sua homilia da Missa que presidiu nesta manhã na Casa Santa Marta, o Papa comentou uma passagem dos Atos dos Apóstolos na que São Paulo exorta os "anciãos" da Igreja de Éfeso a cuidar de si mesmos e do rebanho, a serem pastores atentos aos "lobos cruéis".
É uma das "mais belas páginas do Novo Testamento" – disse Francisco – "cheia de ternura e de amor pastoral", em que se destaca "a bela relação do bispo com seu povo". E explica que os bispos e os sacerdotes estão a serviço dos outros, para custodiar, edificar e defender o povo. É, disse o Papa, "uma relação de proteção, de amor entre Deus e o pastor e entre o pastor e o povo":
"Ao final das contas um bispo não é bispo para si mesmo, é para o povo; e um sacerdote não é sacerdote para si mesmo, é para o povo: está a serviço do povo, para fazer crescer, para pastorear o povo, o próprio rebanho. Para defendê-lo dos lobos".
"É belo pensar isto! Quando neste caminho o bispo faz isto é uma bela relação com o povo, como o bispo Paulo fez com seu povo. E quando o sacerdote tem esta bela relação com o povo, dá-nos um amor: há amor entre eles, um verdadeiro amor, e a Igreja se torna unida".
A relação do bispo e do sacerdote com o povo, prosseguiu o Papa, é uma relação "existencial, sacramental". E acrescentou: "Nós temos necessidade de suas orações, porque também o bispo e o sacerdote podem ser tentados". Os bispos e os sacerdotes devem rezar muito, anunciar Jesus Cristo Ressuscitado e "pregar com valor a mensagem da salvação". "Mas também nós somos homens e somos pecadores e somos tentados".
Sobre essas tentações, o Papa disse que "Santo Agostinho, comentando o profeta Ezequiel, fala de duas: a riqueza, que pode chegar a converter-se em avareza; e a vaidade. E diz: ‘Quando o bispo, o sacerdote, aproveita-se das ovelhas para si mesmo, o movimento muda: não é o sacerdote, o bispo para o povo, mas o sacerdote e o bispo que tira do povo. Santo Agostinho diz: ‘Toma a carne para comer-se à ovelha, aproveita-se; faz negócios e está apegado ao dinheiro; torna-se avaro e também muitas vezes simoníaco. Ou se aproveita da lã por vaidade, para elogiar-se".
Deste modo, disse o Papa, "quando um sacerdote, um bispo vai atrás do dinheiro, o povo não o ama, e isto é um sinal. Mas ele mesmo termina mal". São Paulo recorda que trabalhou com suas mãos, "não tinha uma conta no banco, trabalhava. E quando um bispo, um sacerdote vai pelo caminho da vaidade, entra no afã de fazer carreira –e faz tanto mal à Igreja– ao final faz o ridículo, vangloria-se, gosta de fazer-se ver todo-poderoso… E o povo não ama isto!".
O Papa pediu rezar pelos pastores "para que sejamos pobres, para que sejamos humildes, mansos, ao serviço do povo". E, por último, sugeriu que se leia o capítulo 20, versículos 28 ao 30 dos Atos dos Apóstolos, onde Paulo diz: "Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si".
"Leiam esta bela página e lendo-a, rezem, rezem por nós os bispos e pelos sacerdotes", disse Francisco.
Para concluir o Santo Padre disse que "nós temos tanta necessidade de permanecer fiéis, para sermos homens que vigiam sobre o rebanho e também sobre nós mesmos, para que nosso coração esteja sempre dirigido para o seu rebanho. E também para que o Senhor nos defenda das tentações, porque se nós formos pelos caminhos das riquezas, se formos pelo caminho da vaidade, convertemo-nos em lobos e não em pastores. Rezem por isso, leiam isto e rezem. Assim seja".

Fonte:(ACI/EWTN Noticias).

segunda-feira, 6 de maio de 2013

III CONGRESSO ESTADUAL DE PREGADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO - SOROCABA-SP

TEMA - TESTEMUNHAS AUTÊNTICAS DO EVANGELHO 
dias: 03,04 e 05 de Maio-2013

Nossa Comunidade também esteve representada, neste evento que foi a Manifestação de Deus no meio de seu povo.


















CONGRESSO ESTADUAL DA RCC - SOROCABA 2013

Irmãos da Diocese de São João da Boa Vista que estiveram no Congresso, foram hospedados em nossa Casa de Missão, em Ipanema das Pedras.
dias: 03, 04 e 05 de Maio-2013




Deus lhes abençoe por estarem conosco.








sábado, 20 de abril de 2013

10 anos de Fundação!

O tempo passa!

Missa Mensal




Nós da Comunidade Católica Javé Yiré convidamos você, sua família e amigos a participar da Santa Missa que será celebrada pelo Pe. Teodoro,  dia 22/04/13 às 17:00hs em nossa sede: Rua Julia Martins Domingues 712 - JD Clarice - Votorantim.

Venha conosco celebrar, há uma graça esperando por você.



Noite da Pizza


quinta-feira, 11 de abril de 2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

São Ruperto

Primeiro bispo de Salisburgo (Áustria), pertencia à família dos condes francorenanos dos Robertini, aparentada com os carolíngios e residentes nos arredores de Worms, mas pela sua educação e formação deve ser elencado entre os monges irlandeses. Depois da consolidação política dos francos e do desenvolvimento do trabalho missionário, pelo ano de 700 Ruperto se dirigiu à Baviera, onde a população, mesmo já tendo abraçado o cristianismo, tinha necessidade de aprofundar a sua fé e a vida cristã. Com o apoio do conde Teeldo da Baviera, fundou nas margens do Wallersee a primeira sede episcopal, construindo uma igreja em honra de S. Pedro (a atual Seerkinchen, na Áustria).
Tendo aquele lugar, porém, se mostrado inadequado para a fundação de um mosteiro episcopal, como o queria Ruperto e o conde, este lhe doou uma propriedade perto de Salzach (Salisburgo). Ruperto fundou, assim, no lugar da antiga cidade romana de Juvávun, o mosteiro de S. Pedro, o mais antigo de toda a Áustria. Juntamente com os companheiros, entre os quais sobressaem Cunialdo e Gislar, Ruperto consagrou todas as suas energias à evangelização e à civilização desse amplo território. Escolheu, entretanto, a sua sobrinha Eremtrudes como abadessa da abandia beneditina de Nonnberg. Estas duas abadias tornaram-se, assim, fonte de irradiação de vida religiosa para um vasto território.
Ruperto dedicou-se sem descanso à fundação de igrejas e ao estabelecimento de sacerdotes para delas cuidar. Comumente a data de sua morte é lembrada em 27-3-718. A grandeza de Ruperto está em ter fundado o centro missionário de Salisburgo, que mais tarde tornou-se arquidiocese. Ruperto foi um bispo-abade à maneira irlandesa, sem um território bem-determinado.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Papa Francisco recebe Presidente Dilma.



Cardeal Damasceno diz que Papa vai a Aparecida (SP) após a JMJ 
A presidente Dilma Rousseff foi recebida na manhã desta quarta-feira, 20 de março, no Vaticano, pelo Papa Francisco, durante uma audiência particular. No dia de ontem, terça-feira, falando aos jornalistas a presidente afirmou que a Jornada Mundial da Juventude seria o “tema central” do encontro, que ocorreu no Palácio Apostólico.

“A Jornada – disse a Presidente -, vai atrair para o Brasil milhares de jovens católicos, que serão muito bem recebidos, como a gente sempre faz”, acrescentou. A visita ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, deverá ser a primeira grande viagem do Papa Francisco.

Agora pela manhã, a Rádio Vaticano informou que o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, comunicou que o Papa Francisco vai visitar o Santuário de Aparecida, após a JMJ. Ainda não há maiores detalhes sobre esse acréscimo no roteiro da visita do Santo Padre ao país.


Fonte: CNBB 

Noite da Pizza


terça-feira, 19 de março de 2013

Início do pontificado: Papa Francisco fala do cuidado com a criação



Na solenidade de São José, nesta terça-feira, 19, Papa Francisco dedicou toda a sua homilia às virtudes do patrono da Igreja e como os fiéis podem se inspirar em suas qualidades.

Logo no início, Francisco recordou seu Predecessor, o Papa Emérito Bento XVI, já que, na Festa de São José, é celebrado o seu onomástico (celebrado pelas pessoas que tem o mesmo nome do santo lembrado naquele dia). 
Comentando as leituras do dia, o Papa falou da missão de José: ser guardião de Maria e de Jesus, mas com uma guarda que depois se alarga à Igreja. Uma guarda que se realiza com discrição e humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender.
“Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio”, disse.
Francisco explicou também que José responde à sua vocação com disponibilidade e prontidão, mas essa vocação não diz respeito somente aos cristãos, tendo uma dimensão antecedente que é simplesmente humana. 
Essa vocação antecedente é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como relata o livro de Gênesis e mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde se vive, é guardar as pessoas, em especial os mais frágeis. “Sejam guardiões dos dons de Deus!”
Nesse sentido, Papa Francisco fez um apelo aos que ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade. “Sejamos ‘guardiões’ da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo!”.
Por fim, Francisco falou do início do seu ministério como novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. Explicando qual é esse poder, o Papa mencionou o convite de Jesus a Pedro: apascenta as minhas ovelhas.

“Jamais nos esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão”.

Papa Francisco encerrou pedindo a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o seu ministério.


 Rádio Vaticano

Noite da Pizza


quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam -



Jorge Mario Bergoglio SJ (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936) é um religioso da Companhia de Jesus, papa, bispo católico, cardeal, é o arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires desde 28 de fevereiro de 1998.

Recebeu a ordenação presbiteral no dia 13 de dezembro de 1969, pelas mãos de Dom Ramón José Castellano. Foi ordenado bispo no dia 27 de junho de 1992, pelas mãos de Antonio Quarracino, Dom Mario José Serra e Dom Eduardo Vicente Mirás.

Foi criado cardeal no consistório de 21 de fevereiro de 2001, presidido por João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino.

Foi escolhido Papa no dia 13 de março de 2013.


Fonte: Wikipedia 
Local:São Paulo (SP)

segunda-feira, 4 de março de 2013

Oração a São Francisco Xavier

Amabilíssimo santo, todo cheio de caridade e zelo; convosco, respeitosamente, adoro a divina majestade e, porque singularmente me comprazo no pensamento dos dons especiais da graça com que fostes enriquecido em vida e na glória de vossa magestade, rendo-lhe por eles as mais fervorosas ações de graças e suplico-vos, com todo o meu coração, que me alcanceis, por vossa poderosa intercessão, a graça tão importante de viver e morrer santamente.

Suplico-vos, também que me alcanceis a graça (pedido) e, se o que peço não é para a glória de Deus e maior bem da minha alma, alcançai-me o que mais conforme for a uma e outra coisa.

Assim seja.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Papa que sempre renunciou!



Multiplicam-se as mensagens de apoio e afeto ao Santo Padre, o Papa Bento XVI, após o anúncio de sua renúncia, sobretudo por parte dos jovens. O Papa que foi calorosamente acolhido pela juventude no dia em que foi eleito como novo pontífice é agora mais uma vez aclamado pelo seu exemplo de fidelidade, amor e, principalmente, humildade.

Leia abaixo o emocionante artigo de um jovem de 23 anos sobre esse evento histórico para fé católica:

A verdadeira causa da renúncia do Papa.

Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8 da manhã quando te dirigem a palavra para dizer com a maior simplicidade: "Daniel, o papa se demitiu". E eu de supetão respondi: "Demitiu?" A resposta era mais do que óbvia, "Quer dizer que renunciou, Daniel, o Papa renunciou!"

O Papa renunciou. Assim irão acordar inúmeros jornais da manhã, assim começará o dia para a maioria. Assim, de um instante para o outro, uns quantos perderão a fé e outros muitos fortalecerão a sua. Mas este negócio de o Papa renunciar é uma dessas coisas que não se entendem.

Eu sou católico. Um entre tantos. Destes católicos que durante sua infância foi levado à Missa, depois cresceu e foi tomado pelo tédio. Foi então que, a uma certa altura, joguei fora todas as minhas crenças e levei a Igreja junto. Porém a Igreja não é para ser levada nem por mim, nem por ninguém (nem pelo Papa). Depois a uma certa altura de minha vida, voltei a ter gosto por meu lado espiritual (sabe como é, do mesmo jeito como se fica amarrado na menina que vai à Missa, e nos guias fantásticos que chamamos de padres), e, assim, de forma quase banal e simples, continuei por um caminho pelo qual hoje eu digo: sou católico. Um entre muitos, sim, porém, mesmo assim, católico. Porém, quer você seja um doutor em teologia ou um analfabeto em escrituras (destes como existem milhões por aí), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de zombaria e de orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre como Papa.

Por isto, quando acordei com a notícia, como outros milhões de seres humanos, nos perguntamos: por quê? Por que renuncias, senhor Ratzinger? Ficou com medo? Foi consumido pela idade? Perdeu a fé? Ganhou a fé? E hoje, depois de 12 horas, acho que encontrei a resposta: o Senhor Ratzinger renunciou, porque é o que ele fez a sua vida inteira.

É simples assim.

O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou à mediocridade. Renunciou às horas de sono, em troca de horas de estudo. Renunciou a ser um padre a mais, porém também renunciou a ser um padre especial. Renunciou a encher sua cabeça de Mozart, para enchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a estar aposentado aos 85 anos, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou a desfrutar de seu país. Renunciou à comodidade de dias livres. Renunciou à vaidade. Renunciou a se defender contra os que o atacavam. Pois bem, para mim a coisa é óbvia: o Papa é um sujeito apegado à renúncia.

E hoje ele volta a demonstrá-lo. Um Papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas na de algo ou alguém maior, parece-me um Papa sábio. Ninguém é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem os seus sacerdotes, nem seus leigos, nem os casos de pederastia, nem os casos de misericórdia. Ninguém é maior do que ela. Porém, ser Papa a esta altura da história, é um ato de heroísmo (destes que se realizam diariamente em meu país e ninguém os nota). Eu me lembro sem dúvida da história do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como foi que morreu? Sim, numa cruz, crucificado como o seu mestre, só que de cabeça para baixo.

Nos dias de hoje, Ratzinger se despede da mesma maneira. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por seus próprios irmãos católicos. Crucificado à sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade, essa que custa tanto entender. É um mártir contemporâneo, destes a respeito dos quais inventam histórias, destes que são caluniados, destes que são acusados, e não respondem. E quando responde, a única coisa que fazem é pedir perdão. "Peço perdão por minhas faltas". Nem mais, nem menos. Que coragem, que ser humano especial. Mesmo que eu fosse um mórmon, ateu, homossexual ou abortista, o fato de eu ver um sujeito de quem se diz tanta coisa, de quem tanta gente faz chacota e, mesmo assim, responde desta forma... este tipo de pessoas já não existe em nosso mundo.

Vivo em um mundo onde é divertido zombar do Papa, porém é pecado mortal fazer piada de um homossexual (para depois certamente ser tachado de bruto, intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo num mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um sujeito que, com 85 anos, quer o melhor para a Instituição que representa. Nós, porém, vamos com tudo contra ele porque, "com que direito ele renuncia?" Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Como se ninguém tivesse preguiça de ir à escola. Como se ninguém tivesse preguiça de trabalhar. Como se vivesse num mundo em que todos os senhores de 85 anos estivessem ativos e trabalhando (e ainda por cima sem ganhar dinheiro) e ajudando a multidões. Pois é.

Pois agora eu sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que irá achá-lo muito estranho. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, porém que daqui a 50 anos ainda irá recordar como, com um gesto simples de humildade, um homem foi Papa e, quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu afastar-se por amor à Igreja. Morra então tranquilo, senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem corpo exibido em São Pedro, sem milhares chorando e esperando que a luz de seu quarto seja apagada. Morra então como viveu, embora fosse Papa: humilde.

Bento XVI, muito obrigado por suas renúncias.

Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz.


Fonte:padrepauloricardo.org

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Bento XVI anuncia sua renúncia como Papa


Rádio Vaticano

O Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira, 11, que vai renunciar à sua função como Papa no dia 28 de fevereiro. Veja abaixo o texto integral do anúncio:

Caríssimos Irmãos,

"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

IV Noite de Carnaval