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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Sejam sal e luz neste mundo, pede o Papa Francisco durante o Ângelus na Suécia

Diante da multidão reunida no estádio de Malmö, na Suécia, para participar da Missa pela Solenidade de Todos os Santos, o Papa Francisco rezou o Ângelus.
O Santo Padre destacou que “como católicos, fazemos parte de uma grande família, sustentada por uma mesma comunhão”.

Aos milhares de participantes, o Pontífice declarou: “Animo-vos a viver a vossa fé na oração, nos Sacramentos e no serviço generoso a quem passa necessidade e sofre. Encorajo-vos a ser sal e luz, nas circunstâncias concretas onde viveis, com o vosso modo de ser e agir segundo o estilo de Jesus e com grande respeito e solidariedade para com os irmãos e irmãs doutras Igrejas e Comunidades cristãs e todas as pessoas de boa vontade”.

Francisco agradeceu as palavras de acolhida do Bispo de Estocolmo, Dom Anders Arborelius, assim como às autoridades civis e a todos os que participaram na organização e desenvolvimento da visita, por seus esforços.

“Saúdo cordialmente o Presidente e o Secretário-Geral da Federação Luterana Mundial e o Arcebispo da Igreja da Suécia. Saúdo os membros das delegações ecuménicas e do Corpo Diplomático presentes nesta ocasião, e a todos os que quiseram juntar-se a nós nesta Celebração Eucarística”, assinalou.

O Papa Francisco recordou que “na nossa vida, não estamos sozinhos. Temos sempre o auxílio e a companhia da Virgem Maria, que hoje nos aparece como a primeira dentre os Santos, a primeira discípula do Senhor”.

“Confiamo-nos à sua proteção e apresentamos-Lhe as nossas penas e alegrias, os nossos temores e anseios…, tudo colocamos sob o seu amparo, com a certeza de que nos vê e cuida de nós com amor de mãe”.
Além disso, deu graças a Deus “por me ter dado a oportunidade de vir a esta terra e encontrar-me convosco, muitos de vós vindos de várias partes do mundo”.

Por fim, pediu aos fiéis presentes que rezem por ele: “Queridos irmãos, peço-vos para não vos esquecerdes de rezar por mim. Também eu vos tenho muito presente na minha oração”.

Fonte:ACI

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Papa: Madre Teresa foi dispensadora generosa da misericórdia divina


Cidade do Vaticano (RV) - A missão de Madre Teresa de Calcutá “permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres”: disse o Papa Francisco na missa de canonização da religiosa fundadora das Missionárias da Caridade, cuja celebração foi presidida na Praça São Pedro, lotada por cerca de 120 mil fiéis e peregrinos provenientes de todas as partes do mundo.

Uma dia de festa para a Igreja e para o mundo, para todos homens e mulheres de boa vontade que conheceram nesta religiosa de origem albanesa uma gigante da caridade dos nossos dias, apresentada pelo Pontífice ao mundo do voluntariado – que nestes dias celebra seu Jubileu – “como modelo de santidade para todos os Agentes de Misericórdia.
Partindo da passagem do livro da Sabedoria (9,13) em que o autor sapiencial pergunta “Qual o homem que conhece os desígnios de Deus?”, o Pontífice afirmou que esta interrogação presente na liturgia dominical apresenta a nossa vida como um mistério, cuja chave de interpretação não está em nossa posse.

“Os protagonistas da história são sempre dois: Deus de um lado e os homens do outro. A nossa missão é perceber a chamada de Deus e aceitar a sua vontade. Mas para aceitá-la sem hesitar, perguntemo-nos: qual é a vontade de Deus na minha vida?”, continuou Francisco.
“Para Deus são agradáveis todas as obras de misericórdia, porque no irmão que ajudamos, reconhecemos o rosto de Deus que ninguém pode ver (cf. Jo 1,18). Todas as vezes em que nos inclinamos às necessidades dos irmãos, dêmos de comer e beber a Jesus; vestimos, apoiamos e visitamos o Filho de Deus (cf. Mt 25,40).
“Somos chamados a por em prática o que pedimos na oração e professamos na fé.” Dito isso, o Santo Padre fez uma premente advertência: “Não existe alternativa para a caridade; quem se põe ao serviço dos irmãos, embora não o saibamos, são aqueles que amam a Deus.
A vida cristã, observou, não é uma simples ajuda oferecida nos momentos de necessidade. “Se assim fosse, certamente seria um belo sentimento de solidariedade humana, que provoca um benefício imediato, mas seria estéril, porque careceria de raízes. O compromisso que o Senhor pede, pelo contrário, é o de uma vocação para a caridade com que cada discípulo de Cristo põe ao seu serviço a própria vida, para crescer no amor todos os dias.”
Após ressaltar que na página do Evangelho proposto na liturgia do dia ouvimos que “seguiam com Jesus grandes multidões” (Lc 14,25), hoje, a “grande multidão” é representada pelo “vasto mundo do voluntariado, aqui reunido por ocasião do Jubileu da Misericórdia. Sois aquela multidão que segue o Mestre, e que torna visível o seu amor concreto por cada pessoa”, disse o Pontífice dirigindo-se diretamente a eles.
“Quantos corações os voluntários confortam! Quantas mãos apoiam; quantas lágrimas enxugam; quanto amor é derramado no serviço escondido, humilde e desinteressado! Este serviço louvável dá voz à fé e manifesta a misericórdia do Pai que se faz próximo daqueles que passam por necessidade.”
Francisco lembrou que seguir Jesus é um compromisso sério e ao mesmo tempo alegre; “exige radicalidade e coragem para reconhecer o divino Mestre no mais pobre e colocar-se ao seu serviço”.
“Para isso, os voluntários que servem os últimos e necessitados por amor de Jesus não esperam nenhum agradecimento ou gratificação, mas renunciam tudo isso porque encontraram o amor verdadeiro.”
Como o Senhor veio até mim e se inclinou sobre mim na hora da necessidade, continuou, “assim vou ao seu encontro e me inclino sobre aqueles que perderam a fé ou vivem como se Deus não existisse, sobre os jovens sem valores e ideais, sobre as famílias em crise, sobre os enfermos e os prisioneiros, sobre os refugiados e imigrantes, sobre os fracos e desamparados no corpo e no espírito, sobre os menores abandonados à própria sorte, bem como sobre os idosos deixados sozinhos.”
“Onde quer que haja uma mão estendida pedindo ajuda para levantar-se, ali deve estar a nossa presença e a presença da Igreja, que apoia e dá esperança”, afirmou Francisco com veemência.
“Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados. Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que «quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável».”
Referindo-se ainda sobre a nova Santa, disse que a fundadora das Missionárias da Caridade se inclinou “sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera; fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem a sua culpa diante dos crimes da pobreza criada por eles mesmos.”
A misericórdia foi para ela, recordou Francisco, “sal”, que dava sabor a todas as suas obras, e a luz que iluminava a escuridão de todos aqueles que nem sequer tinham mais lágrimas para chorar pela sua pobreza e sofrimento.
“A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres. Hoje entrego a todo o mundo do voluntariado esta figura emblemática de mulher e de consagrada: que ela seja o vosso modelo de santidade!”
“Que esta incansável agente de misericórdia nos ajude a entender mais e mais que o nosso único critério de ação é o amor gratuito, livre de qualquer ideologia e de qualquer vínculo e que é derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião.”
Madre Teresa gostava de dizer: «Talvez não fale a língua deles, mas posso sorrir». “Levemos no coração o seu sorriso e o ofereçamos a quem encontremos no nosso caminho, especialmente àqueles que sofrem. Assim abriremos horizontes de alegria e de esperança numa humanidade tão desesperançada e necessitada de compreensão e ternura”, concluiu o Papa.

Fonte: Rádio Vaticana.va

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Milagre que levará à canonização de Madre Teresa passou pela fé e amor de uma esposa

Santinho de Madre Teresa de Calcutá. Foto: Daniel Ibáñez

O milagre que levou a canonização de Madre Teresa de Calcutá, que acontecerá no próximo domingo no Vaticano, veio do Brasil e, além da força da fé, demonstra também a importância da oração, do amor e da família. A cura inexplicável de Marcílio Haddad Andrino passou pela perseverança de sua esposa Fernanda Nascimento Rocha Andrino.

Marcílio nasceu em Santos (SP) e, quando criança, descobriu um problema renal. Aos 19 anos, fez um transplante de rins, porém, sempre teve uma vida normal.  Formou-se em engenharia mecânica, fez mestrado, doutorado e passou em um concurso público para o Rio de Janeiro. Até que, em 2008, começou a ter convulsões, indo parar no hospital.

Nessa época, Marcílio estava de casamento marcado com Fernanda, que conheceu no ano 2000. Em entrevista concedida ao site da Arquidiocese do Rio de Janeiro (ArqRio), Fernanda recordou que essa “foi uma fase difícil”.

“Demoramos a marcar o casamento e, quando resolvemos nos casar, ele começou a sentir tonturas. Eu me sentia insegura porque ninguém descobria o que ele tinha”, relatou. Mesmo assim, o casal decidiu manter a data do casamento, porque – explicou Fernanda – “embora ele estivesse ficando com a saúde debilitada, ele não deixava de ser o Marcílio, a essência dele não se perdia. Não era uma pessoa estranha, um desvalido porque estava doente”. “O amor não vê nada disso”, sublinhou.

Até mesmo no dia do casamento, Marcílio teve uma convulsão e algumas pessoas disseram para ela não se casar com ele por conta da enfermidade. “Ele estava doente sim – declarou –, mas era o Marcílio que eu amava. E amo até hoje. Tanto que sempre fiquei ao lado dele, firme na oração”.

Após o casamento, as convulsões continuaram e, em 20 de outubro de 2008, teve uma convulsão forte e foi para o hospital. Descobriu-se que estava com abcessos no cérebro. A partir de então, Madre Teresa começou a entrar na vida daquela nova família.

Fernanda contou ao site da ArqRio que a primeira a lhe falar sobre a religiosa foi sua chefe, chamada Adiles, a qual contou ter sofrido um aneurisma e falava da certeza de que Madre Teresa a tinha curado, embora não pudesse provar. Adiles lhe deu um livro com a novena da beata.

“Eu cheguei a fazer a novena nas intenções do Marcilio, mas sem muita certeza. Mesmo internado, era visível que o tratamento médico não estava resolvendo”.

Diante da piora de seu marido, Fernanda procurou Padre Elmiran Ferreira, que lhe dava assistência espiritual. “Nesse mesmo dia – recordou –, ele esteve com as Missionárias da Caridade, em Santos. Ele tirou do bolso a oração com a relíquia de Madre Teresa e disse-me: ‘Fernanda, faça essa oração. Se apegue à Madre Teresa’. Na mesma hora, lembrei-me da Adiles e pensei: ‘preciso ter essa ligação forte com Madre Teresa’”.

Desde aquela ocasião, passou a rezar com afinco, colocava a relíquia na cabeça de Marcílio ou sob o travesseiro.

Na noite de 8 para 9 de dezembro, Marcílio começou a sentir uma dor de cabeça muito forte. “Logo cedo, liguei para os nossos familiares e disse que ele estava muito ruim. Insisti que fizessem mais orações, pedindo a intercessão de Madre Teresa”, contou.

O médico disse para ela que seu marido estava acumulando líquido no cérebro e precisava colocar uma válvula para drenar. Mas, por vários fatores, a cirurgia foi se adiando. Primeiro, a demora do convênio médico para autorização. Em seguida, a anestesista informou que o paciente não estava em condições de ser entubado. Assim, Marcílio foi levado para a UTI.

“Tive que ir embora, porque os familiares não podiam ficar na UTI. Fui até a porta da UTI e disse: ‘Madre Teresa, eu vou, mas fica com o Marcílio, acompanhe-o, faz o que for preciso. Se não for da forma que eu quiser, se o caminho dele for ficar ao seu lado, ajude-nos nessa hora’”, disse Fernanda.

Ela foi para casa, onde intensificou suas orações, pedindo a Madre Teresa que fosse até a UTI, colocasse suas mãos sobre a cabeça de Marcílio e o curasse.

No dia seguinte, recebeu a notícia do médico de que as dores de cabeça tinham passado e que o paciente sairia da UTI. Após exames, Fernanda contou que o médico lhe disse: “Não sei o que aconteceu, a medicina não explica o que houve com o Marcílio; só pode ser alguém lá em cima”.

Mas, a notícia da cura veio seguida por outra. O médico falou a Fernanda que as chances de o casal ter filhos eram mínimas por conta do transplante de rins e também pelos vários medicamentos que Marcílio tomou. Esse diagnóstico foi confirmado após um exame que mostrou que a chance de terem filhos era de menos de 1%.

“O médico sugeriu um tratamento e que aproveitássemos os melhores espermatozoides. Não aceitamos. Se Deus não permitisse que tivéssemos filhos, pensamos na adoção, pois há muitas crianças que precisam de um lar”, assinalou.

Quando Marcílio voltou ao trabalho no Rio de Janeiro, Fernanda se sentiu mal e descobriu que estava grávida de Mariana, que nasceu em 2010. Pouco depois, engravidou do segundo filho, Murilo, que nasceu em 2012.

“Digo que as gestações que eu tive foram uma extensão da graça de Madre Teresa. E até hoje ela nos acompanha. Passamos isso aos nossos filhos, para que eles também agradeçam a Madre Teresa. Quando rezamos, sempre repito nas orações: Madre Teresa de Calcutá, e eles respondem: rogai por nós”, contou à ArqRio.

Após tudo o que passaram, Fernanda declarou que “família é tudo, e que não se dissolve num momento ruim”. Para ela, “é muito fácil ser unido, encontrar beleza quando está tudo bem. Mas é nos momentos difíceis que a gente encontra força no outro”.

“Somos hoje uma família ‘Teresa de Calcutá’, estamos aqui graças à sua intercessão. Ela disse que se um dia se tornasse santa, seria a santa da escuridão. E ela foi até lá, com a luz de Jesus, iluminou e curou o Marcílio. E foi uma cura plena”, completou.

Fonte: (ACI)

domingo, 28 de agosto de 2016

Oração para a criança no ventre materno


Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Pai Celestial, eu Te louvo e agradeço por permitires esta vida e por formares esta criança à Tua imagem e semelhança. Envia o Teu Espírito Santo e ilumina meu útero. Enche-o com Tua luz, poder, majestade e glória, assim como fizeste no ventre materno de Maria para gerar Jesus.

Senhor Jesus Cristo, vem, com Teu amor e Tua infinita misericórdia, derramar a Tua graça sobre esta criança.

Remove qualquer negatividade que possa ter sido transmitida a ela, consciente ou inconscientemente, bem como toda e qualquer rejeição. Se em algum momento pensei em abortar, eu renuncio agora!

Lava-me de toda e qualquer herança de maldição que veio dos nossos antepassados; toda e qualquer doença genética ou mesmo transmitida por infecção; toda e qualquer deformidade; todo tipo de vício que ela possa herdar de nós, seus pais. Lava esta criança com Teu precioso Sangue e enche-a com Teu Espírito Santo e Tua Verdade. Desde já, eu a consagro a Ti, pedindo que a batize no Teu Santo Espírito e que sua vida seja fecunda no Teu infinito amor.

Lava em Teu Sangue toda a contaminação vinda do ocultismo, de benzimentos, do espiritismo, de comidas ou bebidas consagradas. Sei que foi Teu Espírito Santo quem a fecundou em meu seio e sei que Ele é capaz de fazer novas todas as coisas, por isso estou suplicando.

Maria, mãe de Jesus, vem e me ensina a cuidar desta criança como cuidaste de Jesus em Teu ventre materno. Envia, Senhor, Teus anjos, para que intercedam por esta criancinha diante de casa pessoa da Santíssima Trindade.

Obrigada, Pai, por esta linda criança.
Obrigada, Espírito Santos, por inundares esta criança de graças.
Obrigada, Jesus, por curares esta criança.
A todos a Vós entrego. Que ela honre e glorifique a Deus agora e por toda eternidade. Amém. 
Aleluia. 
Amém.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Papa Francisco “Não viva sua vida como se fosse um videogame ou uma novela”

Posted: 22 Aug 2016 11:08 AM PDT

Em suas palavras antes da oração do Angelus, o Papa Francisco recordou que o objetivo da vida é alcançar a salvação eterna e, portanto, não devemos perder muitas ocasiões oferecidas pelo Senhor, como se o passo por este mundo fosse “um videogame ou uma novela”.
papa na janela
O Santo Padre refletiu acerca da passagem do Evangelho, onde Jesus perguntou: “Senhor, são poucos os que se salvam?”. Jesus não responde diretamente, mas desloca o debate para um outro plano dizendo: “esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque muitos tentarão entrar sem o conseguir”.
“Através da simbologia da porta, Jesus quer dizer que não se trata de uma questão de número, mas do caminho que conduz à salvação. Um percurso que prevê que se atravesse uma porta. E essa porta é Jesus”, disse o Pontífice.
O Pontífice continuou convidando a não desperdiçar as numerosas ocasiões de salvação e a entrar pela porta da salvação que Deus nos oferece. Não se trata de fazer discursos acadêmicos sobre a salvação, mas de colher as ocasiões de salvação, advertiu.
Por algum tempo, “o dono da casa pode levantar-se e fechar a porta”, como recordou o Evangelho. Mas se Deus é bom e nos ama, por que fecha a porta em um dado momento? “Porque a nossa vida não é um videogame ou uma novela; a nossa vida é séria e o objetivo a atingir é importante: a salvação eterna”, disse ele.
Francisco disse que a porta da salvação é estreita “não porque seja opressiva, mas porque nos pede para restringirmos e contermos o nosso orgulho e o nosso medo, para nos abrirmos com coração humilde e cheio de confiança a Ele, reconhecendo-nos como pecadores, necessitados do seu perdão”.
“Por isso, é estreita: para conter o nosso orgulho. A porta da misericórdia de Deus está sempre aberta de par em par para todos! Deus não faz diferença, mas acolhe sempre a todos, sem distinção”, expressou.
A respeito, disse que “a salvação que Ele nos dá é um incessante fluxo de incessante de misericórdia que derruba todas as barreiras e abre surpreendentes perspectivas de luz e de paz. A porta é estreita, mas está sempre aberta: não se esqueçam disso. Porta estreita, mas sempre aberta”.
Em seguida, o Santo Padre disse que “Jesus  lança-nos, mais uma vez um premente apelo a ir para Ele, a atravessar a porta da vida plena, reconciliada e feliz.” Ele espera cada um de nós, independentemente do pecado que tenhamos cometido, para nos abraçar e nos perdoar. Só Ele pode transformar os nossos corações, somente Ele pode dar sentido pleno à nossa existência, dando-nos a verdadeira alegria “.
“Entrando pela porta de Jesus, a Porta da fé e do Evangelho, poderemos abandonar as atitudes mundanas, os maus hábitos, os egoísmos, os fechamentos. Quando há o contato com o amor e a misericórdia de Deus, há uma mudança autêntica. E a nossa vida é iluminada pela luz do Espírito Santo: uma luz inextinguível”, expressou.
Portanto, antes de concluir, o Papa Francisco convidou os presentes a pensarem um pouquinho, em silêncio nas coisas que temos dentro de nós e que nos impedem de atravessar a porta: “o meu orgulho, a minha soberba, os meus pecados. E depois pensar na outra porta, aquela aberta de par em par pela misericórdia de Deus que do outro nos espera para nos perdoar, pensemos nestas duas portas…”
Ao terminar, o Papa exortou todos a pedirem a Nossa senhora, Porta do Céu, para nos ajudar a acolher as ocasiões que o Senhor nos oferece para atravessar a “porta da fé e entrar assim numa via mais larga: é a estrada da salvação capaz de acolher a todos os que se deixam envolver pelo amor. É o amor que salva, o amor que já aqui na terra é fonte de beatitude de quantos, na humildade, na paciência e na justiça e esquecem-se de si e se doam aos outros, especialmente aos mais fracos.

Via ACI

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

sábado, 6 de agosto de 2016

Brasileira que aceitou pedido de noivado na JMJ: “Queremos viver um amor santo e puro”

Jéssica e Szymon na JMJ Cracóvia 2016. Foto: Rádio Vaticano
ROMA, 05 Ago. 16 / 05:00 pm

Jéssica é brasileira e Szymon é polonês. Conheceram-se na Jornada Mundial da Juventude que aconteceu no Rio de Janeiro em 2013 e ficaram noivos durante a JMJ realizada em Cracóvia na semana passada.
Eles compartilharam sua história com a Rádio Vaticano em espanhol. O pedido de noivado aconteceu logo depois da celebração de uma Missa na Polônia.
“Estávamos na Missa em latim, aqui na Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia com o grupo Juventutem e, no final, meu noivo, que conheci na JMJ do Rio do Janeiro, pediu minha mão em casamento”, contou Jéssica.

“Estou super nervosa e emocionada, mas muito feliz e muito contente com Deus por esta bênção, porque é muito importante ter um noivado santo e casto”, acrescentou.
A jovem brasileira afirma que, “em um mundo onde a família não é tão valorizada, é importante ter esta base católica, ter sempre Deus e contar com a intercessão de Nossa Senhora”.
“Quero dizer a todos os jovens que é muito importante acreditar sempre em Deus, acreditar que Deus sempre fará tudo e colocar toda nossa confiança nele”, concluiu.

Szymon comentou logo após o noivado: “Estamos muito felizes. Estou muito feliz porque consegui pedir a mão dela”.
“Queremos viver uma vida santa, um amor santo e puro para criar uma Igreja doméstica e para ter coragem. Estamos muito agradecidos a Deus que nos deu esta experiência”.
A Rádio Vaticano deseja a ambos “que Deus abençoe e guarde sempre seu amor e o de tantos outros ‘jovens valentes’ que acreditam no matrimônio”. 

Fonte:ACIDIGITAL

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Papa denuncia: Países influentes financiam a ideologia de gênero nas escolas



VATICANO, 03 Ago. 16 / 04:00 pm  
O Papa Francisco criticou que nas escolas se ensine as crianças a ideologia de gênero, uma das “colonizações ideológicas” que se difundem através de livros financiados por certas instituições e inclusive por “países muito influentes”.

O Santo Padre fez esta denúncia durante o encontro que teve com os bispos da Polônia, no dia 27 de julho, na Catedral de Santo Estanislau e São Venceslau, durante a sua viagem para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Cracóvia 2016, e cujo conteúdo foi divulgado em 2 de agosto pela Santa Sé.

Ao responder algumas perguntas dos bispos, o Pontífice aproveitou para denunciar novamente as colonizações ideológicas, entre elas a ideologia de gênero e sua difusão nas escolas.

“Queria concluir com este aspecto, porque por trás estão as ideologias. Na Europa, na América, na América Latina, na África, em alguns países da Ásia, há verdadeiras colonizações ideológicas. E uma destas – digo claramente com nome e sobrenome – é a ideologia de gênero!”.

“Hoje ensinam as crianças – as crianças! –, que estão na escola: que cada um pode escolher o seu sexo. E por que ensinam isto? Porque os livros são das pessoas e instituições que lhes dão dinheiro. São as colonizações ideológicas, sustentadas também por países muito influentes. Isto é terrível”, alertou.

Nesse sentido, recordou que uma vez, “conversando com Bento XVI, que está bem e tem um pensamento claro, ele me disse: ‘Santidade, esta é a época do pecado contra Deus criador’. É inteligente! Deus criou o homem e a mulher, Deus criou o mundo assim, assim, assim… e nós fazemos o contrário”.

Fonte:ACIDIGITAL

domingo, 31 de julho de 2016

"Não sei se estarei no Panamá", Papa se despede de Cracóvia



CRACÓVIA, 31 Jul. 16 / 02:18 pm (ACI).- No encontro com os voluntários da JMJ no Tauron Areia da Cracovia, o Papa Francisco improvisou seu discurso e assinalou que “não sei se vou estar no Panamá” para a seguinte Jornada Mundial da Juventude que se realizará em 2019 nesse país e lhes deixou uma tarefa para o futuro aos jovens presentes.

Falando em espanhol, o Santo Padre disse aos jovens presentes: "eu não sei se vou estar no Panamá, mas posso assegurar uma coisa, que Pedro (o Papa) vai estar no Panamá".

"Preparar uma JMJ é toda uma aventura, é meter-se em uma aventura e chegar, chegar, servir, trabalhar, fazer e depois despedir-se", indicou o Papa.

Francisco disse aos jovens que para ser a esperança do futuro necessitam duas condições: memória e coragem.

Para ter memória, explicou, "fale com seus pais, fale com os mais velhos, sobre tudo fale com seus avós, está claro? De tal maneira que se vocês querem ser esperança do futuro têm que receber a tocha do seu avô e da sua avó, está claro?"

A segunda condição, a coragem, consiste em "ser valentes, não assustar-se. Escutamos o testemunho, a despedida, deste nosso companheiro que o câncer venceu. Queria estar aqui e não chegou, mas teve coragem, coragem de enfrentar e coragem de seguir lutando mesmo na pior das condições".

O Papa se referia a Maciej Szymon, o jovem voluntário que faleceu de câncer no último 2 de julho, e que desenhou uma grande quantidade de materiais para a JMJ da Cracóvia assim como as imagens dos Santos patronos e o kit do peregrino.

"Esse jovem hoje não está aqui, mas esse jovem semeou esperança para o futuro. Então, para a presente coragem, valentia, está claro? E então, se tiverem, O que era o primeiro? Memória. E se tiverem? Coragem. vão ser a esperança do futuro. Está claro tudo? (Sim!)"

No Panamá 2019, disse Francisco, "Pedro lhes vai perguntar se falaram com os avós, se falaram com os idosos para ter memória, se tiveram coragem e valentia para enfrentar as situações e semearam coisas para o futuro e, a Pedro vão responder. Está claro? Que Deus os abençoe muito, obrigado, obrigado por tudo".

Fonte: ACIDIGITAL

TEXTO: Homilia do Papa Francisco na Missa de encerramento da JMJ Cracóvia 2016


CRACÓVIA, 31 Jul. 16 / 06:00 am (ACI).- O Papa Francisco presidiu hoje a Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude Cracóvia 2016 e incentivou os jovens a não ter medo de dizer “sim” a Jesus “com todo o entusiasmo do coração” e segui-lo.

A seguir, o texto completo da homilia do Papa Francisco na Missa de encerramento da JMJ Cracóvia 2016:

Queridos jovens, viestes a Cracóvia para encontrar Jesus. E o Evangelho de hoje fala-nos precisamente do encontro entre Jesus e um homem, Zaqueu, em Jericó (cf. Lc 19, 1-10). Aqui, Jesus não Se limita a pregar ou a saudar alguém, mas quer – diz o Evangelista – atravessar a cidade (cf. v. 1). Por outras palavras, Jesus deseja aproximar-Se da vida de cada um, percorrer o nosso caminho até ao fim, para que a sua vida e a nossa se encontrem verdadeiramente.

E assim acontece o encontro mais surpreendente, o encontro com Zaqueu, o chefe dos «publicanos», isto é, dos cobradores de impostos. Zaqueu era, pois, um rico colaborador dos odiados ocupantes romanos; era um explorador do seu povo, alguém que, pela sua má reputação, não podia sequer aproximar-se do Mestre. Mas o encontro com Jesus muda a sua vida, como sucedeu ou pode sucede cada dia com cada um de nós. Entretanto Zaqueu teve de enfrentar alguns obstáculos para encontrar Jesus: pelo menos três, que podem dizer algo também a nós.

O primeiro é a baixa estatura: Zaqueu não conseguia ver o Mestre, porque era pequeno. Também hoje podemos correr o risco de ficar à distância de Jesus, porque não nos sentimos à altura, porque temos uma baixa opinião de nós mesmos. Esta é uma grande tentação, que não tem a ver apenas com a autoestima, mas toca também a fé. Porque a fé diz-nos que somos «filhos de Deus; e, realmente, o somos» (1 Jo 3, 1): fomos criados à sua imagem; Jesus assumiu a nossa humanidade, e o seu coração não se afastará jamais de nós; o Espírito Santo deseja habitar em nós; somos chamados à alegria eterna com Deus. Esta é a nossa «estatura», esta é a nossa identidade espiritual: somos os filhos amados de Deus, sempre. Compreendeis então que não aceitar-se, viver descontentes e pensar de modo negativo significa não reconhecer a nossa identidade mais verdadeira? É como voltar-se para o outro lado enquanto Deus quer pousar o seu olhar sobre mim, é querer apagar o sonho que Ele tem para mim. Deus ama-nos assim como somos, e nenhum pecado, defeito ou erro Lhe fará mudar de ideia. Para Jesus – assim no-lo mostra o Evangelho –, ninguém é inferior e distante, ninguém é insignificante, mas todos somos prediletos e importantes: tu és importante! E Deus conta contigo por aquilo que és, não pelo que tens: a seus olhos, não vale mesmo nada a roupa que vestes ou o celular que usas; não Lhe importa se andas na moda ou não, importas-Lhe tu. A seus olhos, tu vales; e o teu valor é inestimável.

Quando acontece na vida diminuirmo-nos em vez de nos enobrecermos, pode ajudar-nos esta grande verdade: Deus é fiel em amar-nos, até mesmo obstinado. Ajudar-nos-á pensar que Ele nos ama mais do que nos amamos nós mesmos, que crê em nós mais de quanto acreditamos nós mesmos, que sempre nos apoia como o mais irredutível dos nossos fãs. Sempre nos aguarda com esperança, mesmo quando nos fechamos nas nossas tristezas e dores, remoendo continuamente as injustiças recebidas e o passado. Mas, afeiçoar-nos à tristeza, não é digno da nossa estatura espiritual. Antes pelo contrário; é um vírus que infecta e bloqueia tudo, que fecha todas as portas, que impede de reiniciar a vida, de recomeçar. Deus, por seu lado, é obstinadamente esperançoso: sempre acredita que podemos levantar-nos e não Se resigna a ver-nos apagados e sem alegria. Porque somos sempre os seus filhos amados. Lembremo-nos disto, no início de cada dia. Far-nos-á bem dizê-lo na oração, todas as manhãs: «Senhor, agradeço-Vos porque me amais; fazei-me enamorar da minha vida». Não dos meus defeitos, que hão de ser corrigidos, mas da vida, que é um grande dom: é o tempo para amar e ser amado.

Zaqueu tinha um segundo obstáculo no caminho do encontro com Jesus: a vergonha paralisadora. Podemos imaginar o que se passou no coração de Zaqueu antes de subir àquele sicómoro: terá havido uma grande luta; por um lado, uma curiosidade boa, a de conhecer Jesus; por outro, o risco de fazer triste figura. Zaqueu era uma figura pública; sabia que, tentando subir à árvore, se faria ridículo aos olhos de todos: ele, um líder, um homem de poder. Mas superou a vergonha, porque a atração de Jesus era mais forte. Tereis já experimentado o que acontece quando uma pessoa se nos torna tão fascinante que nos enamoramos: então pode suceder fazermos voluntariamente coisas que de outro modo nunca teríamos feito. Algo semelhante aconteceu no coração de Zaqueu, quando sentiu que Jesus era tão importante que, por Ele, estava pronto a tudo, porque Ele era o único que poderia retirá-lo das areias movediças do pecado e da infelicidade. E assim a vergonha que paralisa não levou a melhor: Zaqueu – diz o Evangelho – «correndo à frente, subiu» e depois, quando Jesus o chamou, «desceu imediatamente» (vv 4.6). Arriscou e colocou-se em jogo. Aqui está também para nós o segredo da alegria: não apagar a boa curiosidade, mas colocar-se em jogo, porque a vida não se deve fechar numa gaveta. Perante Jesus, não se pode ficar sentado à espera de braços cruzados; a Ele que nos dá a vida, não se pode responder com um pensamento ou com uma simples «mensagem».

Queridos jovens, não vos envergonheis de Lhe levar tudo, especialmente as fraquezas, as fadigas e os pecados na Confissão: Ele saberá surpreender-vos com o seu perdão e a sua paz. Não tenhais medo de Lhe dizer «sim» com todo o entusiasmo do coração, de Lhe responder generosamente, de O seguir. Não vos deixeis anestesiar a alma, mas apostai no amor formoso, que requer também a renúncia, e um «não» forte ao doping do sucesso a todo o custo e à droga de pensar só em si mesmo e nas próprias comodidades.

Depois da baixa estatura e da vergonha incapacitante, houve um terceiro obstáculo que Zaqueu teve de enfrentar, não dentro de si mesmo, mas ao seu redor. É a multidão murmuradora, que primeiro o bloqueou e depois criticou-o: Jesus não devia entrar na casa dele, na casa dum pecador. Como é difícil acolher verdadeiramente Jesus! Como é árduo aceitar um «Deus, rico em misericórdia» (Ef 2, 4)! Poderão obstaculizar-vos, procurando fazer-vos crer que Deus é distante, rígido e pouco sensível, bom com os bons e mau com os maus. Ao contrário, o nosso Pai «faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus» (Mt 5, 45) e convida-nos a uma verdadeira coragem: ser mais fortes do que o mal amando a todos, incluindo os inimigos. Poderão rir-se de vós, porque acreditais na força mansa e humilde da misericórdia. Não tenhais medo, mas pensai nas palavras destes dias: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). Poderão considerar-vos sonhadores, porque acreditais numa humanidade nova, que não aceita o ódio entre os povos, não vê as fronteiras dos países como barreiras e guarda as suas próprias tradições, sem egoísmos nem ressentimentos. Não desanimeis! Com o vosso sorriso e os vossos braços abertos, pregais esperança e sois uma bênção para a única família humana, que aqui tão bem representais.

Naquele dia, a multidão julgou Zaqueu, mediu-o de cima a baixo; mas Jesus fez o contrário: levantou o olhar para ele (v. 5). O olhar de Jesus ultrapassa os defeitos e vê a pessoa; não se detém no mal do passado, mas entrevê o bem no futuro; não se resigna perante os fechamentos, mas procura o caminho da unidade e da comunhão; único no meio de todos, não se detém nas aparências, mas vê o coração. Com este olhar de Jesus, vós podeis fazer crescer outra humanidade, sem esperar louvores, mas buscando o bem por si mesmo, felizes por conservar o coração limpo e lutar pacificamente pela honestidade e a justiça. Não vos detenhais à superfície das coisas e desconfiai das liturgias mundanas do aparecer, da maquilhagem da alma para parecer melhor. Em vez disso, instalai bem a conexão mais estável: a de um coração que vê e transmite o bem sem se cansar. E aquela alegria que gratuitamente recebestes de Deus, gratuitamente dai-a (cf. Mt 10, 8), porque muitos esperam por ela.

Ouçamos, por fim, as palavras de Jesus a Zaqueu, que parecem ditas de propósito para nós hoje: «Desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa» (v. 5). Jesus dirige-te o mesmo convite: «Hoje tenho de ficar em tua casa». A JMJ – poderíamos dizer – começa hoje e continua amanhã, em casa, porque é lá que Jesus te quer encontrar a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou em belas recordações, mas deseja ir a tua casa, habitar a tua vida de cada dia: o estudo e os primeiros anos de trabalho, as amizades e os afetos, os projetos e os sonhos. Como Lhe agrada que tudo isto seja levado a Ele na oração! Como espera que, entre todos os contatos e os chat de cada dia, esteja em primeiro lugar o fio de ouro da oração! Como deseja que a sua Palavra fale a cada uma das tuas jornadas, que o seu Evangelho se torne teu e seja o teu «navegador» nas estradas da vida!

Ao pedir para ir a tua casa, Jesus – como fez com Zaqueu – chama-te por nome. O teu nome é precioso para Ele. O nome de Zaqueu evocava, na linguagem da época, a recordação de Deus. Fiai-vos na recordação de Deus: a sua memória não é um «disco rígido» que grava e armazena todos os nossos dados, mas um coração terno e rico de compaixão, que se alegra em eliminar definitivamente todos os nossos vestígios de mal. Tentemos, também nós agora, imitar a memória fiel de Deus e guardar o bem que recebemos nestes dias. Em silêncio, façamos memória deste encontro, guardemos a recordação da presença de Deus e da sua Palavra, reavivemos em nós a voz de Jesus que nos chama por nome. Assim rezemos em silêncio, fazendo memória, agradecendo ao Senhor que aqui nos quis e encontrou.

Fonte:ACIDIGITAL

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Precisamos de cristãos que anunciem com alegria o Evangelho de Jesus


Em Jesus, Deus reina no meio de nós, o seu amor misericordioso vence o pecado e a miséria humana. Este o tema de fundo da alocução do Papa Francisco, antes da oração mariana do Angelus na Praça de São Pedro. Ocasião em que comentou as páginas evangélicas deste domingo, centradas no Evangelho de São Lucas, e que nos fazem compreender – disse – quão necessário é invocar Deus para que mande operários para a sua messe, ou seja missionários do Reino de Deus para anunciar a mensagem de salvação, mensagem de esperança e consolação, de paz e de caridade. Missão em que Jesus recomendava sempre aos discípulos que começassem, ao entrar numa casa, por dizer “Paz a esta casa” e por “curar os doentes que ali se encontravam”. Sinal de que – continuou Francisco – o Reino de Deus “se constrói no dia a dia e dá já nesta terra os seus frutos de conversão, de purificação, de amor e de consolação aos homens. É coisa bela eh! Construir dia por dia este Reino de Deus que se vai construindo. Não destruir, construir”.
Com que espírito então o discípulo de Jesus deve desempenhar  esta missão? – interrogou o Papa. Antes de mais – respondeu – com a consciência de que a realidade que o espera é difícil, por vezes, mesmo hostil, a hostilidade que está sempre no início da perseguição dos cristãos. E Jesus foi claro quando disse aos apóstolos: “Mando-vos como cordeiros no meio de lobos”, porque sabia que a missão é dificultada pela obra do maligno.
“Por isso, o operário do Evangelho se esforçará por ser livre de condicionamentos humanos de qualquer tipo, não levando consigo nem pastas, nem sacos, nem sandálias, como recomendou Jesus, por forma a estribar-se apenas na potencia da Cruz de Cristo. Isto significa abandonar todos os motivos de bazofarias pessoais e fazer-se, de modo humilde, instrumento da salvação concretizada pelo sacrifício de Jesus, morto e ressuscitado por nós”.
O Papa continuou dizendo que a missão do cristão no mundo é uma belíssima missão de que ninguém está excluído; é uma missão de serviço que requer muita generosidade e sobretudo um olhar e um coração orientados para o alto a fim de invocar a ajuda de Deus. Há hoje muita necessidade de cristãos que dêem testemunho do Evangelho com alegria – disse Francisco, referindo-se a homens, mulheres, sacerdotes, bons párocos que todos conhecemos, irmãs, consagradas, missionárias e missionários e lançou uma outra pergunta, insistindo para que o ouvissem com atenção:
“Quantos de vós jovens que vos encontrais neste momento aqui na Praça, sentis a chamada do Senhor a segui-Lo? Não tenhais medo! Sede corajosos e levai aos outros esta chama do zelo apostólico que nos foi dada por estes discípulos exemplares”.
E o Papa rezou a Nossa Senhora para que não falte nunca na Igreja corações generosos que trabalhem para levar a todos o amor e a ternura do Pai celeste.
Depois da oração do Angelus, o Papa mostrou-se próximo dos familiares das vítimas e dos feridos nos atentados em Dacca e Bagdad e pediu para que rezassem juntos por eles, para os defuntos e pediu ao Senhor para converter os corações dos violentos cegos pelo ódio.
Avé Maria…
o Papa saudou depois diversos grupos de peregrinos vindos de várias partes da Itália e do mundo, entre os quais um grupo de Bragança-Miranda, em Portugal. Muitos desses grupos, vieram de longe, mesmo de Cracóvia, alguns a pé, outros a cavalo e de bicicleta. Saudou também um grupo de seus compatriotas “Cilezitos”, vindo da Argentina.
O Papa recordou seguidamente a solenidade de Santa Maria Goretti, no próxima dia 6:
“No Ano Santo da Misericórdia tenho a peito recordar que quarta-feira próxima celebraremos a memória de Santa Maria Goretti, a menina mártir que antes de morrer perdoou o seu assassino. E esta menina corajosa merece um aplauso de toda a Praça, eh!”
A todos o Papa saudou, com um “até nos vermos”, pedindo, como sempre oração para ele. 

(DA)
Fonte: Rádio Vaticana

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Santa Sé pede ação da ONU contra crimes de guerra


O Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, o Arcebispo Bernardito Auza, fez um discurso nesta terça-feira dia 19 de julho no Debate Aberto sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
A Santa Sé pediu aos membros do Conselho de Segurança da ONU que nunca votem contra "uma projeto de resolução crível" em casos evidentes de “genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.”
O Arcebispo Auza declarou: "A este respeito, a minha delegação considera que, em situações em que crimes de genocídio, atrocidades e crimes de guerra são evidentes, a ação da comunidade internacional não deve ser interpretada como uma imposição injustificada ou uma limitação da soberania dos Estados-Membros, desde que respeite os meios jurídicos estabelecidos na Carta das Nações Unidas e em outros órgãos jurídicos internacionais.”
Eficiência
O Representante da Santa Sé recorda que a reforma do Conselho requer prudência e sabedoria por parte de todos. O Arcebispo também chamou a atenção para a importância da reforma do Conselho de Segurança para que se torne mais transparente, eficiente e representativo e, assim, evitar as críticas de ser um órgão para servir os seus próprios interesses.
“Um Conselho reformado precisa estar mais equipado do que nunca para nos proteger e também as futuras gerações dos horrores indescritíveis do genocídio, das atrocidades em massa, dos crimes de guerra e de outras graves violações dos direitos humanos fundamentais e da lei humanitária internacional”, conclui o Representante da Santa Sé. (NM)

Fonte: Rádio Vaticana

sexta-feira, 15 de julho de 2016

terça-feira, 12 de julho de 2016