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sábado, 29 de janeiro de 2022
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Papa Francisco incentiva a não negligenciar a oração, que nos “abre o céu”
Papa Francisco na oração do Ângelus deste domingo. Crédito: Vatican Media
Vaticano, 09 jan. 22 .- Em sua mensagem antes da oração do Ângelus na festa do Batismo do Senhor, diante dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco pediu que “não negligenciemos a oração”, porque nos “abre o céu”.
O papa destacou que “o Evangelho da liturgia de hoje nos mostra a cena com que começa a vida pública de Jesus: Ele, que é o Filho de Deus e o Messias, vai às margens do rio Jordão e é batizado por João Batista".
Após 30 anos de vida oculta, disse o papa, “Jesus não se apresenta com algum milagre ou subindo em uma cátedra para ensinar. Ele se coloca em fila com o povo que ia receber o batismo de João”.
"O hino litúrgico de hoje diz que as pessoas humildemente iam ser batizadas com a alma nua e os pés descalços", disse e destacou que é uma "bela atitude".
O papa Francisco afirmou que Jesus “não se eleva acima de nós, mas desce em nossa direção, com a alma nua, com os pés descalços, como as pessoas. Ele não vai sozinho, nem com um grupo de eleitos privilegiados, não, vai com o povo. Pertence a esse povo e vai com o povo para se batizar, com esse povo humilde”.
Em seguida, Francisco pediu para se deter "num ponto importante: no momento em que Jesus recebeu o batismo, o texto diz que ‘estava em oração’".
“Faz-nos bem contemplar isto: Jesus reza. Mas como? Ele, que é o Senhor, o Filho de Deus, reza como nós? Sim, Jesus – os Evangelhos repetem muitas vezes – passa muito tempo em oração: no início de cada dia, muitas vezes à noite, antes de tomar decisões importantes”.
“A sua oração é um diálogo, uma relação com o Pai. Assim, no Evangelho de hoje podemos ver os ‘dois movimentos’ da vida de Jesus: por um lado desce em nossa direção, às águas do Jordão; por outro lado, eleva os olhos e o coração enquanto reza ao Pai”, afirmou.
Para o papa, esta “é uma grande lição para nós: estamos todos imersos nos problemas da vida e em muitas situações emaranhadas, chamados a enfrentar momentos e escolhas difíceis que nos puxam para baixo”.
“quisermos ser esmagados, precisamos elevar tudo para o alto. E é precisamente isto que a oração faz”, disse. A oração, continuou, “não é uma via de fuga nem um ritual mágico ou uma repetição de cânticos aprendidos de cor. Não. Rezar é a forma de deixar Deus agir em nós, de compreender o que Ele quer comunicar-nos mesmo nas situações mais difíceis, para ter a força para continuar”.
“A oração nos ajuda porque nos une a Deus, abre-nos a um encontro com Ele. Sim, a oração é a chave que abre o coração ao
Senhor. É dialogar com Deus, é ouvir a sua Palavra, é adorar: ficar em silêncio, confiar-lhe o que estamos vivendo”, afirmou.
“E por vezes é também gritar a Ele como Jó, para desabafar com Ele. Gritar como Jó. Ele é Pai, nos entende bem. Jamais fica bravo conosco. E Jesus reza”, disse.
O papa Francisco declarou que “a oração – para usar uma bela imagem do Evangelho de hoje – ‘abre o céu ’. A oração abre o céu: dá oxigênio à vida, respiro mesmo no meio dos afãs, e faz-nos ver as coisas de modo mais amplo”.
“Acima de tudo, permite-nos ter a mesma experiência de Jesus no Jordão: faz-nos sentir como filhos amados pelo Pai”, disse.
O papa afirmou que o ser filhos de Deus “começou no dia do batismo, que nos imergiu em Cristo e, como membros do povo de Deus, nos tornou filhos amados do Pai”.
Também incentivou a “lembrar a data do nosso batismo, porque é o nosso renascimento, o momento em que nos tornamos filhos de Deus com Jesus”.
Ao finalizar sua mensagem, o papa Francisco incentivou os fiéis a se perguntarem: “Como vai a minha oração? Será que rezo por hábito, sem querer, apenas recitando fórmulas? Ou será que cultivo a intimidade com Deus, diálogo com Ele, escuto a Sua Palavra?”.
“Entre as muitas coisas que fazemos, não negligenciemos a oração: tempo a ela, utilizemos invocações curtas para repetir com frequência, leiamos o Evangelho todos os dias. A oração que abre o céu”, disse.
Fonte:acidigital
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Diante dos momentos ruins, papa exorta a despertar Cristo "que está dentro de nós"
Vaticano, 10 nov. 21 / 08:51 am (ACI).-
O papa Francisco disse que “a única coisa que podemos fazer nos momentos de dificuldade é ‘despertar’ Cristo que está dentro de nós, mas ‘dorme’ como na barca”.
Em sua catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, 10 de novembro, na Aula Paulo VI, o papa se referiu a um dos sermões de Santo Agostinho, que diz: “a fé de Cristo no teu coração é como Cristo no barco. Ouves insultos, cansas-te, aborreces-te e Cristo dorme. Desperta Cristo, move a tua fé! Até no tumulto, és capaz de fazer algo. Move a tua fé. Cristo acorda e fala contigo... Por isso, desperta Cristo... Acredita no que foi dito e haverá uma grande calma no teu coração”.
O papa concluiu nesta quarta-feira o ciclo de catequese sobre a Epístola de São Paulo aos Gálatas, na qual, segundo Francisco, “o Apóstolo falou-nos como evangelizador, como teólogo e como pastor”.
O cristianismo que surge da Carta aos Gálatas nunca é um cristianismo "sem vigor nem energia, pelo contrário". Paulo “defendeu a liberdade que Cristo trouxe com uma paixão que ainda hoje nos comove, especialmente se pensarmos no sofrimento e na solidão que teve de suportar”.
“Estava convencido de que tinha recebido uma chamada à qual só ele podia responder; e queria explicar aos Gálatas que também eles foram chamados a essa liberdade, que os aliviava de todas as formas de escravidão, porque os tornava herdeiros da antiga promessa e, em Cristo, filhos de Deus”.
Ao mesmo tempo, o apóstolo reiterou aos crentes "que a liberdade não equivale de modo algum à libertinagem, nem conduz a formas de autossuficiência presunçosas".
Pelo contrário, “Paulo colocou a liberdade à sombra do amor e estabeleceu o seu exercício coerente ao serviço da caridade. Toda esta visão foi colocada no horizonte da vida de acordo com o Espírito Santo, que leva ao cumprimento da Lei doada por Deus a Israel e impede de cair novamente na escravidão do pecado”.
O papa explicou que “no final deste itinerário de catequeses, parece-me que pode surgir em nós uma atitude dupla”.
Por um lado, “o ensinamento do apóstolo gera entusiasmo em nós; sentimo-nos impelidos a seguir imediatamente o caminho da liberdade, a ‘caminhar segundo o Espírito’. Por outro lado, “estamos conscientes das nossas limitações, pois sentimos todos os dias como é difícil ser dócil ao Espírito, para seguir a sua ação benéfica”.
O papa Francisco concluiu sua catequese dizendo que “devemos despertar Cristo no nosso coração e só então poderemos contemplar as coisas com o seu olhar, porque Ele vê para além da tempestade”.
Fonte: ACI Digital