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terça-feira, 31 de dezembro de 2024
São Silvestre I
São Silvestre nasceu em Roma. O longo pontificado de São Silvestre ( de 314 a 335) correu paralelo ao governo do imperador Constantino, numa época muito importante para a Igreja apenas saída da clandestinidade e das perseguições. Foi nesse período que se formou uma organização eclesiástica que duraria por vários séculos. Nesta época teve lugar de destaque o imperador Constantino. Este, fato, herdeiro da grande tradição imperial romana, considerava-se o legítimo representante da divindade (nunca renunciou ao título pagão de "Pontífice Máximo), e logo também do Deus dos cristãos e por isso encarregado de controlar a Igreja como qualquer outra organização religiosa.
A conversão de Constantino e do Edito de Milão modificarão os destinos da Igreja. São Silvestre estabeleceu as bases doutrinais e disciplinares, que requeriam a Igreja em um novo contexto social e político em que o cristianismo se tornava a religião oficial do Império Romano. Os cristãos já não eram mais perseguidos e repudiados, podendo professar a sua crença abertamente, e o imperador teve a iniciativa de construir as primeiras basílicas, onde o povo pudesse se reunir por ocasião das grandes solenidades. Foi Constantino que autorizou a construção de uma grande basílica em honra de São Pedro, na colina do Vaticano, após ter destruído ou parcialmente recoberto de terra um cemitério pagão, descoberto pelas escavações, feitas a pedido de Pio XIII em 1939. Foi ainda a harmonia e colaboração entre o Papa Silvestre e Constantino que permitiram a construção de duas outras importantes basílicas romanas, uma em honra de São Paulo na via Ostiense e, sobretudo a outra em honra de São João.
Foi sob São Silvestre que se realizou o primeiro concílio ecumênico da história da Igreja. O Concílio de Nicéia, no ano 325, onde se definiu a divindade de Cristo. E o melhor e que este concílio foi convocado pelo imperador Constantino, tal era a influência nos assuntos eclesiásticos. Para demonstrar a sua simpatia para com o Papa Silvestre, Constantino deu o seu próprio Palácio Lateranense que foi desde então e por diversos séculos a morada dos Papas.
São Silvestre morreu no ano 335 tendo sido um dos primeiros santos não-mártires cultuados pela Igreja.
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
Sagrada Família
Sagrada Família
Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal.
Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964:
O exemplo de Nazaré:
Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la.
Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!
Mas estamos aqui apenas de passagem e temos de renunciar ao desejo de continuar nesta casa o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. No entanto, não partiremos deste lugar sem termos recolhido, quase furtivamente, algumas breves lições de Nazaré.
Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo. Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.
Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.
Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este teto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos econômicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o Profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.
João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:
A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas do "evangelho da família", mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja...
A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção.
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Santo do dia
domingo, 29 de dezembro de 2024
Santo Tomás Becket
São Tomás Becket, nasceu em Londres de pai normando pelo ano 1117 e ordenado arcedíago e colaborador do arcebispo de Canterbury, Teobaldo. Uma das escolhas mais felizes do grande inglês Henrique II foi nomear em 1154 o chanceler, na pessoa de Tomás Becket. Na qualidade de chanceler do reino, Tomás se sentia perfeitamente à vontade: possuía ambição, audácia, beleza e gosto. Foi considerado um dos homens mais influentes tanto no campo da política como no da religião.
O arcebispo Teobaldo morreu em 1161 e Henrique II, graças ao privilégio dado pelo papa, pode escolher Tomás como sucessor à sede promaz de Caterbury, o que não podia prever e que Tomás se transformaria subitamente em grande defensor dos direitos da Igreja e em zeloso pastor de almas. E avisou ao rei: "Senhor, se Deus permitir que eu me torne arcebispo de Canterbury, perderei a amizade de Vossa Majestade." Foi então ordenado sacerdote a 3 de junho de 1162 e consagrado bispo um dia depois, Tomás não tardou a indispor-se com o soberano. Sua vida se modificou completamente. Passou a viver na simplicidade e na pobreza, colocando-se inteiramente a serviço dos necessitados. O rei sentiu-se traído por não contar mais com os préstimos de Tomás e especialmente por ele se colocar ao lado do Papa e contra as suas posições de monaraca. São Tomás teve então que fugir para a França, buscando proteção junto a Luís VII. Os seus bens foram confiscados, os parentes perseguidos. Retornou seis anos depois a Canterbury, acolhido triunfante pelos fiéis, aos quais saudou com estas palavras: "Voltei para morrer no meio de vós".
Com a situação se agravando ainda mais e com o rei acusando seus nobres dizendo: "Covardes. Esse homem se levanta contra mim e ninguém dentre os meus é capaz de vingar minha honra e livrar-me desse padre insolente?" Houve quem se encarregasse disso. O arcebispo foi avisado, mas ficou no seu lugar: "O medo da morte não deve fazer-nos perder a vista a justiça". Recebeu os sicários do rei na catedral, vestido com os paramentos sagrados. Deixou-se apunhalar sem opor resistência, murmurando: "Aceito a morte pelo nome de Jesus e pela Igreja". Era o dia 23 de Dezembro de 1170. O Papa Alexandre III o inscreveu no catálogo dos santos, três anos depois.
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Santo do dia
sábado, 28 de dezembro de 2024
Santos Inocentes
A origem desta festa é muito antiga. Aparece já no calendário cartaginês do século IV e cem anos mais tarde em Roma no Sacramentário Leonino. Hoje, com a nova reforma litúrgica, a celebração tem caráter jubiloso e não mais de luto como o era antigamente, e isto em sintonia com os simpáticos costumes medievais, que celebravam nesta circunstância a festa dos meninos do coro e do serviço do altar. Entre as curiosas manifestações temos aquela de fazer descer os cônegos dos seus lugares ao canto do versículo: "Depôs os poderosos do trono e exaltou os humildes".
A Igreja honra como mártires este coro de crianças, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços de suas mães em tenra idade para escrever com seu próprio sangue a primeira página do livro de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna segundo a promessa de Jesus: "Quem perder a vida por amor de mim a encontrará". Para eles a liturgia repete hoje as palavras do poeta Prudêncio: "Salve, ó flores dos mártires, que na alvorada do cristianismo fostes massacrados pelo perseguidor de Jesus, como um violento furacão arranca as rosas apenas desabrochadas. Vós fostes as primeiras vítimas, a tenra grei imolada, num mesmo altar recebestes a palma e a coroa".
O episódio é narrado somente pelo Evangelista Mateus, que se dirigia principalmente aos leitores judeus e, portanto tencionava demonstrar a messianidade de Jesus, no qual haviam se realizado as antigas profecias: "Então Herodes, percebendo-se enganado pelos magos, ficou muito irritado e mandou matar, em Belém e no seu território, todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo de que havia se certificado com os magos. Então cumpriu-se o que fora dito pelo profeta Jeremias:"Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação: Raquel chora seus filhos, e não quer consolação, porque não existem mais".
A Igreja quis manter esta celebração, elevada ao grau de festa por São Pio V, muito próxima da festa do Natal, assim colocou as vítimas inocentes entre os companheiros de Cristo, para circundar o berço de Jesus Menino de um coro gracioso de crianças, vestidas com as cândidas vestes da inocência, pequena vanguarda do exército de mártires que testemunharão com o sangue sua pertença a Cristo.
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Santo do dia
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
São João Evangelista
O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s).
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Santo Estêvão
Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:
"Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: 'Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus'. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: 'Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou'. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo".
Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:
"'Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes'. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: 'Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus'. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: 'Senhor Jesus, recebe o meu espírito'. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: 'Senhor, não lhes contes este pecado'. E dizendo isto, adormeceu".
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Natal do Senhor
Neste dia especial, em que toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:
"...José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: 'Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor'." (Lc 2,4-11)
Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!
Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus! Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!
Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!
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Santo do dia
terça-feira, 24 de dezembro de 2024
São Charbel Makhluf, Presbítero e Monge
Sacerdote da Ordem Maronita Libanesa, que, em busca de uma vida de solidão austera e uma perfeição superior, retirou-se do mosteiro de Annaya no Líbano para uma ermida, onde serviu a Deus dia e noite em suprema sobriedade de vida com jejuns e orações, chegando, em 24 de dezembro, para descansar no Senhor. Sua fama está ligada aos numerosos milagres atribuídos a ele após sua morte.
Suas origens
Youssef Antoun Makhlouf nasceu na aldeia de Beqaa Kafra, Líbano, em 1828, provavelmente em 8 de maio, em uma família de camponeses. Ele morava com seus quatro irmãos em uma aldeia. Sua infância terminou cedo: seu pai morreu quando ele tinha apenas três anos, e sua mãe se casou novamente com um homem piedoso que se tornou padre, segundo o costume da Igreja oriental. Para Youssef, era sempre uma alegria ouvi-lo, como era falar dos dois tios eremitas do Vale dos Santos. Para ele, esses homens eram super-heróis e queria seguir o exemplo deles, mas não pôde. Teve que ajudar a família como pastor aos 10 anos. Porém, passava todo o tempo livre rezando em uma caverna, um destino de peregrinações, hoje chamada “a gruta do Santo”.
Vocação
Em uma noite, ele ouviu a voz do Senhor a chamá-lo, particularmente, insistente: “Mayfouq”. Era 1851, e ele tinha 23 anos. Em poucos meses, tornou-se monge da Ordem Maronita Libanesa e mudou seu nome para Charbel, que, em siríaco, significa “a história de Deus”. Ele foi transferido algumas vezes, estudou teologia com assiduidade e cuidou dos pobres e doentes, em obediência às missões que lhe foram gradualmente confiadas, incluindo o trabalho no campo. Mas é a oração e a contemplação que ele prefere.
Um novo passo
Em 1875, Frei Charbel sentiu-se pronto para viver de acordo com a Regra dos eremitas da Ordem Maronita, que previa os monges divididos em pequenas comunidades de até três. Para ele, é como um segundo nascimento: pode trabalhar, rezar, observar, penitenciar-se, jejuar e silenciar-se. Os testemunhos referem-se a um monge zeloso, muitas vezes encontrado rezando de braços abertos, numa cela muito pobre, da qual sai apenas para celebrar a Missa ou quando lhe é expressamente ordenado.
Sua partida e seus milagres
Foi no Natal, precisamente durante a Missa, que Charbel sentiu-se mal no momento da elevação. Depois de uma agonia de oito dias em que os outros monges o ouviam rezar, e na qual ele continua a observar a Regra – recusando, por exemplo, alimentos mais nutritivos -, ele morreu em 1898. Mas a morte, como sabemos, não é o fim. Depois de alguns meses, maravilhas começaram a acontecer. Muitos monges juram ver o túmulo de Frei Charbel iluminado por luzes não naturais durante a noite. Um dia, ele [túmulo] foi aberto e seu corpo encontrado intacto, com a temperatura corporal de um ser vivo. E isso acontecera mais duas vezes, quando foi aberto novamente, porque o corpo exalava uma mistura de sangue e água.
O Taumaturgo
Durante o último reconhecimento, em 1950, seu rosto foi impresso em um pano, e muitas curas instantâneas ocorreram entre os presentes. Espalha-se a fama de santidade deste pequeno monge silencioso, que começa a ser invocado e, por sua intercessão, multiplicam-se as curas milagrosas. A Igreja já não tem dúvidas: é Paulo VI quem o beatifica e depois o canoniza. Assim o recorda: “Ele pode fazer-nos compreender, num mundo fascinado pelo conforto e pela riqueza, o grande valor da pobreza, da penitência, da ascese, para libertar a alma na sua ascensão a Deus”. Após a beatificação, o corpo de Frei Charbel já não escorria.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
São João Câncio
João nasceu em Kety, na diocese de Cracóvia, Polônia, em 1390; estudou na Cracóvia e foi ordenado sacerdote. Durante muitos anos foi professor da Universidade de Cracóvia; depois foi pároco de Ilkus. À fé que ensinava uniu grandes virtudes, sobretudo a piedade e a caridade para com o próximo, tornando-se um modelo insigne para seus colegas e discípulos.
Enquanto nas regiões vizinhas pululavam as heresias e os cismas, o bem-aventurado João ensinava na Universidade de Cracóvia a doutrina haurida da mais pura fonte, e explicava ao povo com muito empenho, em seus sermões, o caminho da santidade, confirmando a pregação com o exemplo da sua humildade, castidade, misericórdia, penitência e todas as outras virtudes próprias de um santo sacerdote e de um zeloso ministro do Senhor. Ao longo do dia, uma vez cumprido o seu dever de ensinar, dirigia-se diretamente à igreja, onde durante muito tempo se entregava à oração e à contemplação diante de Cristo na Eucaristia.
Tanto nas pequenas como nas grandes adversidades, João teve sempre em mente algo de bem superior ao prestígio, à carreira e ao bem-estar materiais: "Mais para o alto!" repetia sempre. Em todas as circunstâncias, só tinha Deus no seu coração, só tinha Deus na sua boca.
Morreu em Cracóvia, com a idade de oitenta e três anos, no ano de 1473.
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Santo do dia
domingo, 22 de dezembro de 2024
Santa Francisca Xavier Cabrini
Santa Francisca nasceu em Sant'Angelo de Lódi, na Lombardia, Itália, no ano de 1850, última de uma família de 13 filhos. Órfã de pai e mãe, Francisca teria desejado fechar-se logo no convento, mas não foi aceita por causa da precariedade de sua saúde. Aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno. A jovem, há pouco diplomada mestra, fez muito mais: concitou algumas companheiras a unirem-se a ela, constituindo um primeiro núcleo das irmãs missionárias do Sagrado Coração, postas sob a proteção de um intrépido missionário, São Francisco Xavier, de quem ela mesma, pronunciando os votos, assumiu o nome.
Francisca, também na primeira das suas vinte e quatro travessias do oceano condividiu os dissabores e as incertezas de seus patrícios; mas é extraordinária a coragem com que enfrentou a imensa metrópole norte-americana e soube onde estabelecer o ponto de encontro e de socorro para os emigrantes. Antes de tudo olhou para os órfãos e os doentes, construindo casas, escolas e um grande hospital em Nova Iorque, depois em Chicago, em seguida na Califórnia e irradiar enfim a sua obra em toda a América, até a Argentina.
A todos que se mostravam admirados com ela por tantas obras, a madre Cabrini respondia com sincera humildade: "Por acaso não foi o Senhor quem fez todas essas obras?" Traduzidas em números estas obras são: trinta fundações em oito nações diferentes. Morreu em Chicago no ano 1917, após uma das inúmeras viagens. Seu corpo foi levado para Nova Iorque na Igreja anexa ao Colégio Madre Cabrini para que permanecesse próximo dos emigrantes.
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sábado, 21 de dezembro de 2024
São Pedro Canísio
São Pedro Canísio nasceu em Nimega, atual Holanda, mas então parte da Alemanha naquele tempo. Isto no ano de 1521. Canísio é a latinização de Kanijs. Seu pai foi prefeito de Nimega e encaminhou seu filho para estudar Direito.
Cursou estudos em Colônia e Lovaina para formar-se como advogado sem, no entanto, descuidar de sua espiritualidade (tendo em vista suas frequentes visitas ao Mosteiro dos Cartuxos). Descobrindo o seu chamado com o auxílio de um padre jesuíta, Pedro Canísio tornou-se o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de S. Cirilo de Alexandria, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruk e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi um dos iniciadores da imprensa católica.
Profundo devoto da Santíssima Virgem, Pedro Canísio foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até o século XIX. O denominado "Catecismo Mayor", em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa Leão XIII chamou-lhe mesmo o "segundo Apóstolo da Alemanha, depois de S. Bonifácio".
Faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.
Faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.
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Santo do dia
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
São Domingos de Silos
Os santos da Igreja de Cristo foram verdadeiros luzeiros para o mundo, pois levaram com sua vida e palavras a Luz do Mundo que é Jesus Cristo. São Domingos nasceu em Cañas, vila da província de Navarra (Espanha), isto no ano 1000, dentro de uma humilde família cristã.
Quando o pai do pastorinho de ovelhas Domingos enxergou a inclinação do filho para os estudos religiosos, tratou logo de encaminhar Domingos para a formação que o levou - por vocação - ao Sacerdócio. Ordenado Sacerdote, passou mais de um ano na família e depois viveu dezoito meses na solidão. Com o passar do tempo entrou para a família beneditina, ingressando no mosteiro de Santo Emiliano, onde logo foi feito mestre dos noviços pelo abade do mosteiro. Em seguida, foi encarregado de restaurar o priorado de Santa Maria de Cañas. Após isso, foi feito prior do mosteiro de Santo Emiliano. Um dia, o príncipe de Navarra, sem dinheiro para as suas guerras, veio ao mosteiro exigir uma contribuição exorbitante. Os monges estavam dispostos a ceder, mas o prior deu uma recusa humilde e categórica. Fugindo da vingança do príncipe, Domingos exilou-se em Burgos onde Fernando Magno, rei de Castela e Aragão, recebeu o fugitivo em seu palácio. São Domingos retirou-se, todavia, para um eremitério fora da cidade. O rei pensou então no mosteiro de São Sebastião de Silos, quase abandonado, e deu-o ao recém-chegado, a 14 de janeiro de 1041.
Na Ordem de São Bento, São Domingos de Silos descobriu seu chamado a uma contemplação profunda e ações que salvassem almas, sendo assim recebeu de um anjo em sonho a promessa de 3 coroas que significavam: uma por ter abandonado o mundo mal e se ter encaminhado para a vida perfeita; outra por ter construído Santa Maria de Cañas e ter observado castidade perfeita; e a terceira pela restauração de Silos. De fato, esta última coroa se realizou perfeitamente, pois durante os 30 anos de pai (abade) no mosteiro de São Sebastião em Silos, este local tornou-se centro de cultura e cenáculo de evangelização para a Igreja e o Mundo. O abade de Silos faleceu a 20 de dezembro de 1073, entre os seus numerosos filhos espirituais e assistido pelo Bispo de Burgos. Foi sepultado no claustro.
São Domingos amado pelo povo e respeitado por reis e rainhas, operou em vida e também depois da morte muitos milagres, os quais provaram com clareza o quanto se encontra no Céu tão íntimo, quanto buscava ser aqui na terra. Em 1076, o Bispo de Burgos transferiu o corpo de São Domingos para a igreja de São Sebastião. E a abadia foi perdendo pouco a pouco o nome de São Sebastião para adotar o de São Domingos.
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Bem - aventurado Urbano V
O Bem-aventurado Urbano V, nasceu no castelo de Grisac, em Languedoc, no ano 1310, de família nobre. Ingressara ainda muito jovem no mosteiro dos beneditinos do priorado de Chirac, onde recebeu sólida cultura. Doutorou-se em direito canônico e civil e ensinou na universidade de Montpelier, Toulouse e Avignon, antes de receber da Cúria Pontifícia vários encargos como delegado em Milão e em Nápoles, onde chegou-lhe a nomeação para Pontífice.
Foi consagrado bispo em Avignon, no mesmo dia 06 de novembro de 1362, recebida a tiara com o nome de Urbano V. A esperança de volta do Papa a Roma pareceu logo que se realizaria. Este Papa ativíssimo e piedoso mostrou logo possuir os dotes do homem de governo e mão firme no guiar a barca de Pedro, numa época tão difícil na vida interna da Igreja.
O Santo Pontífice olhou para a reconstrução espiritual da Igreja, promovendo a unidade entre os cristãos, que pareceu realizar-se através da união da Igreja grega com a latina em 1369 além das restaurações das coisas materiais.
Infelizmente a pacificação dos animas dos Estados Pontifícios durou pouco, e a 07 de Abril de 1370, Urbano V deixava novamente Roma para tornar a Avignon, não obstante as súplicas e as exortações de tantos, entre eles Santa Brígida, que o alcançou junto ao lago de Bolsena, lhe predisse que em breve morreria, se voltasse para Avignon. Seu pontificado durou oito anos, ao qual se atribuiu reforma eficaz dos costumes e incrementos particular da doutrina cristã e dos estudos em geral.
Infelizmente a pacificação dos animas dos Estados Pontifícios durou pouco, e a 07 de Abril de 1370, Urbano V deixava novamente Roma para tornar a Avignon, não obstante as súplicas e as exortações de tantos, entre eles Santa Brígida, que o alcançou junto ao lago de Bolsena, lhe predisse que em breve morreria, se voltasse para Avignon. Seu pontificado durou oito anos, ao qual se atribuiu reforma eficaz dos costumes e incrementos particular da doutrina cristã e dos estudos em geral.
Morreu a 19 de Dezembro de 1370 em Avignon.
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Santo do dia
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
Nossa Senhora do Ó
Festa católica de origem claramente espanhola, a festa de hoje é conhecida na liturgia com o nome de "Expectação do parto de Nossa Senhora", e entre o povo com o título de "Nossa Senhora do Ó". Os dois nomes têm o mesmo significado e objetivo: os anelos santos da Mãe de Deus por ver o seu Filho nascido. Anelos de milhares e milhares de gerações que suspiraram pela vinda do Salvador do mundo, desde Adão e Eva, e que se recolhem e concentram no Coração de Maria, como no mais puro e limpo dos espelhos. A Expectação (expectativa) do parto não é simplesmente a ansiedade, natural na mãe jovem que espera o seu primogênito; é o desejo inspirado e sobrenatural da "bendita entre as mulheres", que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos homens, para corredentora da humanidade. Ao esperar o seu Filho, Nossa Senhora ultrapassa os ímpetos afetivos de uma mãe comum e eleva-se ao plano universal da Economia Divina da Salvação do mundo.
As antífonas maiores que põe a Igreja nos lábios dos seus sacerdotes desde hoje até a Véspera do Natal e começam sempre pela interjeição exclamativa Ó ("Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação"; "Ó rebento da Raiz de Jessé... vinde libertar-nos, não tardeis mais"; "Ó Emanuel..., vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus"), como expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela vinda de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de "Nossa Senhora do Ó". É ideia grande e inspirada: a Mãe de Deus, posta à frente da imensa caravana da humanidade, peregrina pelo deserto da vida, que levanta os braços suplicantes e abre o coração enternecido, para pedir ao céu que lhe envie o Justo, o Redentor.
A festa de Nossa Senhora do Ó foi instituída no século VI pelo décimo Concílio de Toledo, ilustre na História da Igreja pela dolorosa, humilde, edificante e pública confissão de Potâmio, Bispo bracarense, pela leitura do testamento de São Martinho de Dume e pela presença simultânea de três santos de origem espanhola: Santo Eugênio III de Toledo, São Frutuoso de Braga e o então abade agaliense Santo Ildefonso.
Primeiro comemorava-se hoje a Anunciação de Nossa Senhora e Encarnação do Verbo. Santo Ildefonso estabeleceu-a definitivamente e deu-lhe o título de "Expectação do parto". Assim ficou sendo na Hispânia e passou a muitas Igrejas da França, etc. Ainda hoje é celebrada na Arquidiocese de Braga.
Primeiro comemorava-se hoje a Anunciação de Nossa Senhora e Encarnação do Verbo. Santo Ildefonso estabeleceu-a definitivamente e deu-lhe o título de "Expectação do parto". Assim ficou sendo na Hispânia e passou a muitas Igrejas da França, etc. Ainda hoje é celebrada na Arquidiocese de Braga.
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terça-feira, 17 de dezembro de 2024
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